segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Anel Vaginal


Atualmente existe uma ampla disponibilidade de métodos anticoncecionais (contracetivos), tanto para homens quanto para mulheres, que previnem ou, pelo menos, reduzem substancialmente a hipótese de uma mulher engravidar após uma relação sexual.



Os anticoncecionais podem ser divididos sumariamente em vários métodos:

➤ os comportamentais, como o coito interrompido 

➤ a avaliação da temperatura basal e do muco cervical

➤ as barreiras, sendo o preservativo, o diafragma feminino e o dispositivo intra-uterino, exemplos

➤ os procedimentos cirúrgicos como a laqueação das trompas e a vasectomia 

➤ os métodos hormonais como é o caso do anel vaginal



O ANEL VAGINAL é um contracetivo que contém duas hormonas sexuais femininas: o estrogénio e o progestagénio. Estas, entram em circulação através da absorção nos vasos sanguíneos existentes na vagina. 


Tem uma eficácia de 99%, tal como a pílula e atua, inibindo a ovulação, isto é, impedindo que os óvulos se libertem dos ovários. É um método para mulheres que desejam uma contraceção hormonal combinada, que não toleram ou não querem os contracetivos orais.


VANTAGENS








Como aplicar o anel vaginal? 



Porém, o anel vaginal não protege contras as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e apresenta efeitos secundários possíveis, semelhantes aos observados com a toma da pílula contracetiva. Normalmente, não são graves e são passageiros tais como as náuseas; a tensão mamária; a perda de sangue escassa e irregular; dores de cabeça.

O anel deve permanecer na vagina durante 3 semanas consecutivas (21 dias). Segue-se um intervalo de uma semana, até ser colocado um novo anel. Durante este período de tempo surge uma hemorragia de privação, a menstruação.



Para mais informações sobre este e/ou esclarecimento de dúvidas, consulta a tua Equipa de Saúde! 






Enfª Ana Batista (Enfermeira Especialista de Saúde Materna e Obstétrica da UCSP Águeda II)






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