segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Verdades sobre as DST


Verdade 1: As DSTs facilitam a transmissão sexual do HIV


Tanto o comportamento sexual arriscado, como as lesões de pele e mucosas (muitas vezes internas ou microscópicas) de pessoas com DST podem tornar mais fácil uma pessoa se infetar.





Verdade 2: O preservativo não protege contra todas as DST

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem causar feridas em regiões não cobertas pelo preservativo. Mas é importante frisar que o preservativo, ainda assim, é o melhor método de prevenção das DST.


Verdade 3:Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo


Apesar das DST se manifestarem geralmente na genitália externa, elas podem também atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos, a nível interno. 




Verdade 4:É possível ter uma DST e não apresentar sintomas


Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. A clamídia, a gonorreia e até mesmo o HIV podem demorar anos até manifestar os seus primeiros sintomas.


Verdade 5:Quem tem DST não pode doar sangue 


Isso porque o sangue contaminado pode transmitir a doença ao recetor. 





Verdade 6:As mulheres são mais suscetíveis às DST


Isso ocorre em função da própria anatomia genital. "A vagina é um órgão 'virtual', cujas paredes ficam coladas, exceto na relação sexual. Neste sentido, torna-se mais difícil a higienização local, além de ser uma região húmida e quente, o que a torna um meio propício para a proliferação bateriana, viral ou fúngica.


Verdade 7:Masturbar o parceiro não transmite DST



As DST são transmitidas através da troca de fluidos, como acontece no sexo vaginal, anal ou oral. A pele forma uma barreira protetora e, se não há nenhuma quebra desta barreira, a probabilidade de ter uma DST é praticamente inexistente. 


Parcialmente Verdade 1:É possível contrair DST compartilhando roupas íntimas



O tema é controverso. Isso porque é muito difícil um vírus ou bactéria, por exemplo, sobreviver em uma peça de roupa íntima. No entanto, alguns pesquisadores acreditam que algumas DST, como o HPV, possam ser transmitidas dessa forma. Neste sentido e na dúvida, o melhor é evitar partilhar roupas íntimas!



Parcialmente Verdade 2: O beijo na boca pode transmitir DST 
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco. "Qualquer tipo de contato entre mucosas e feridas com secreções corporais pode transmitir DST. E em algumas delas isso é ainda mais frequente, como o herpes. No entanto, é muito difícil contrair uma DST através do beijo, porque a saliva contém várias substâncias prejudiciais a vírus e bactérias. Assim, a probabilidade de ser infetado durante um beijo é mínima (o risco é menor do que 0,1%) e existe apenas essa probabilidade se houver uma ferida/lesão na boca.


Parcialmente Verdade 3:Casais virgens não correm risco de contrair DST
Casais que não tiveram outros parceiros sexuais têm uma probabilidade pequena de transmitir uma DST entre si. Mas ainda assim existe risco. Por exemplo, um dos parceiros pode desenvolver uma infeção, causada por um micoorganismo que já habita no seu organismo (ex: como o fungo que causa a candídiase ou o vírus do herpes) e assim, contaminar o seu parceiro através da relação sexual.




Curiosidade
A pensar na prevenção e nas gerações futuras, um grupo de três estudantes britânicos da Academia Isaac Newton, em Ilford, inventou, recentemente, um preservativo que muda de cor quando em contacto com DST, o que lhes valeu o primeiro lugar no TeenTech Awards 2015, na categoria Saúde.
Batizado S.T.EYE pelos seus criadores, o preservativo é composto por uma fina camada molecular que ganha cor assim que deteta uma bactéria ou vírus. Por exemplo, fica amarelo para o HERPES, azul para a SÍFILIS, roxo para o HPV, e verde para a CLAMÍDIA.
O objetivo da invenção é tornar a deteção das DST mais segura, e garantir que todos possam ser mais responsáveis do que no passado, de modo a controlar as crescentes taxas de infeção!
Apesar de a criação ser ainda apenas um conceito e não haver previsão de quando o novo preservativo poderá estar no mercado, é importante referir que, independentemente do tipo de preservativos que se use, estes podem não ser 100% seguros e eficazes, particularmente se forem usados incorretamente.


Bibliografia:
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/os-10-mitos-sobre-as-doencas-sexualmente-transmissiveis=f813749


O meu Coração...Mitos





Existem muitos mitos sobre o coração que circulam nas redes sociais ou conversas, podendo colocar em risco a tua saúde (se as seguires claro). Como têm muito pouco ou nada a haver com a realidade, desmitificamos aqui os principais.



1. Só afeta os homens
MITO! Em Portugal, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte feminina. Embora o homem seja mais afetado em qualquer idade, a mulher fica vulnerável após a menopausa. As doenças do coração no feminino surgem mais tarde. Os fatores de risco são comuns a ambos os géneros, por isso ambos devem-se preocupar com as medidas de prevenção!


2. Apenas as pessoas com obesidade têm problemas no coração 
MITO! A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial, diabetes e colesterol - e todos estes são por si, fatores de risco para o desenvolvimento de problemas a nível cardíaco. No entanto, qualquer pessoa que seja sedentária ou que fume, independente de ser gorda ou magra, tem probabilidades elevadas de ter problemas de coração.


3. Jovens também têm problemas cardíacos
VERDADE! Embora sejam patologias mais comuns após os 60 anos, a ideia de que os mais jovens estão imunes é um mito. Os hábitos de vida ditam a saúde do coração. Diabetes de tipo II, colesterol elevado ou obesidade surgem cada vez mais cedo e aumentam o risco. Aposta na vida saudável: alimentação, exercício, menos stress


4. Beber vinho todos os dias faz bem 
MITO! Depende da quantidade. O vinho tinto é rico em polifenóis e resveratrol, o que tem benefícios, mas apenas com moderação: um copo por dia. Em excesso ou de forma regular, o consumo de álcool potencia o estreitamento das artérias, as arritmias e o risco cardiovascular. E abster-se durante a semana, para beber demasiado no fim de semana também é péssimo, porque vai sobrecarregar o músculo cardíaco.

5. Sem dor forte no peito não há enfarte do miocárdio 
MITO! É certo que a pressão, dor ou a sensação de aperto no peito é o sinal mais associado ao enfarte, mas não é obrigatório. Outros sintomas, por vezes mais subtis, podem indiciar o problema e devem ser levados a sério, como o desconforto nos braços, pescoço ou estômago, falta de fôlego, náuseas, vómitos ou suores frios. Em caso de suspeita, ligar o 112!

6. Praticar desporto prejudica o coração
MITO! O exercício físico eleva o ritmo cardíaco, mas "melhora o colesterol e a tensão arterial". O coração é um músculo e como tal deve ser exercitado. Não há idade certa para começar, a regra é praticar gradualmente, diversificar e adaptar o tipo de exercício à condição física.


7.  As pessoas que praticam exercício físico estão livres de doenças do coração
MITO!exercício físico protege o coração, porque liberta uma substância que relaxa a parede dos vasos sanguíneos — e isso favorece a saúde do órgão. No entanto, essa proteção só ocorre enquanto a pessoa está a praticar exercício. Ou seja, se o indivíduo interrompe a prática da atividade física, a proteção acaba. Por outro lado, não adianta ser um atleta e manter o hábito do cigarro ou a alimentação desequilibrada - o importante é ter sempre um estilo de vida saudável!


8. Alguns alimentos favorecem a saúde do coração
VERDADE! As castanhas, por exemplo, funcionam como um anti-inflamatório natural dos vasos sanguíneos, reduzindo os triglicérides. A cebola também deve ser incluída na alimentação diária, pois protege a função cardíaca e reduz a gordura do sangue.Os peixes como o salmão, a sardinha e a truta, são ricos em ómega-3. Por isso, atuam no controle da pressão sanguínea e previnem o desenvolvimento da arteriosclerose.

9. Fumo há muitos anos, não adianta parar 
MITO! Nunca é tarde para apagar o cigarro. O tabaco é um fator de risco importante para doenças como o AVC ou o enfarte, uma vez que leva ao endurecimento das artérias (arteriosclerose). Cada dia sem fumar é UM GANHO - ao fim de dois anos sem fumar, o risco cardiovascular iguala o do não fumador.

                    E TU, cuidas bem do seu coração? 
                                      O que tens feito pela tua saúde? 


Bibliografia:
ctiva.sapo.pt/saude-e-beleza/2012-05-30-Saude-mitos-e-verdades-sobre-o-seu-coracao
https://clientes.medis.pt/pt-pt/iniciativas/noticias/Pages/coracao_mitos.aspx

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Quais são as tuas motivações para começar a fumar?




A Organização Mundial de Saúde considera o tabagismo como um dos principais problemas de saúde em todo o mundo, especialmente na população adolescente.



Os adolescentes estão sujeitos a uma série de motivações para iniciar o consumo do tabaco. A influência dos amigos, as atitudes dos pais, a acessibilidade ao tabaco e os sintomas de dependência são os fatores mais relevantes.


Por que os adolescentes começam a fumar?
·    Fumar relaxa e melhora a imagem pessoal.
·   Proporciona segurança e melhora os relacionamentos.
     ·  Os amigos são um grupo de pressão para o início do consumo.
     ·  A sociedade normalmente normaliza o consumo e é fácil para os menores comprarem tabaco.
 Quais são os principais fatores de risco?
· Baixa autoestima.
· Falta de atividade esportiva.
· Alta frequência nas festas.
· Amigos que fumam e que os familiares que moram com eles sejam fumantes.


Quais são as consequências do início do consumo do tabaco na adolescência?
Se os jovens não começarem a fumar na adolescência, é pouco provável que o façam quando adultos.
No entanto, 89% dos fumadores já se tornaram dependentes quando atingem 18 anos de idade. Uma vez que eles têm o vício, tanto as crianças como os adolescentes têm dificuldade em desistir.

Como pode se prevenir o inicio do consumo de tabaco?
No nível de prevenção desse consumo há vários fatores de proteção:
·   A participação no desporto.
·    Promover alta autoestima.
·   Ter amigos que não fumam.
·  Que os familiares com quem moram não sejam fumadores.
·  Ter um bom conhecimento dos danos que fumar causa à saúde.
   A maioria dos adolescentes relatam que fuma porque "gosta", "relaxa" e "gosta" deles e, embora conheçam os efeitos nocivos do tabagismo, essas doenças "não acontecerão com eles".

Referências bibliográficas
Sciencedirectcom. Motivaciones para el consumo de tabaco entre los adolescentes de un instituto urbano. Science direct. Weblog. [Online] Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0213911111002639
Calleja, Nazira, Aguilar, Javier, Por qué fuman las adolescentes: Un modelo estructural de la intención de fumar. Adicciones [en linea] 2008, 20 (Sin mes). Disponível em: http://www.redalyc.org/html/2891/289122048009/
Rocío Gómez-Luengo Bermejillo


sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Ir ao baú das memórias...


O que nos faz lembrar de uma detalhada história ocorrida no passado? Como deixamos fluir naturalmente as frases complicadas de longas canções? Por que nunca nos esquecemos de como andar de bicicleta?

Nestes exemplos, a MEMÓRIA surge como um processo de retenção de informações, no qual as nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as chamamos. É uma função cerebral relacionada com o processo de retenção de informações obtidas em experiências vividas.


A memória é uma das funções cerebrais mais importantes. Permite-nos não só adquirir conhecimento sobre nós próprios como também interagir com as pessoas ao nosso redor. 


De facto, grande parte da nossa identidade é determinada pela nossa capacidade de aprender e reter informações. Ao longo do desenvolvimento, adquirimos capacidades motoras que nos permitem dominar o nosso ambiente e adquirimos linguagens de forma a comunicar o que aprendemos aos outros, transmitindo assim aspetos culturais importantes de geração em geração. 

Levamos connosco uma grande BAGAGEM de informação!

  • A memória sensorial - serve para reter as informações que nos chegam pelos sentidos (visão, audição, tacto, olfato e paladar). A informação que nos chega pelos sentidos é processada, analisada, interpretada e guardada no cérebro em menos de 2 segundos. É como se fosse uma memória imediata. Quando o cérebro precisa de mais tempo, recorre ao próximo tipo de memória.


Por exemplo, a palavra "rainha" pode ser codificada de diferentes maneiras, funcionando depois como indícios para posterior recuperação.


  • A memória de curta duração - quando o nosso cérebro entende que a informação que está a receber é importante, a informação é transferida da memória sensorial para a memória de curta duração. Nela, podemos memorizar até 7 informações durante cerca de 30 segundos. Se necessária armazenamento durante mais tempo, o cérebro recorre ao último tipo de memória.




Este tipo de memória é como "uma mão cheia de ovos" - só consegue agarrar ao mesmo tempo um número limitado de elementos.






  • A memória de longa duração - quando a memória ultrapassa os primeiros dois tipos, a informação pode ser guardada no espaço de longa duração. Esta é a parte da memória que nos permite guardar as informações de várias formas, mas sempre de uma maneira cronológica, já que é o tipo de organização a que estamos habituados.




São exemplos desse tipo de memória as nossas lembranças da infância ou de conhecimentos que adquirimos na escola.





 SEM MEMÓRIA NÃO HÁ APRENDIZAGEM!
Assim se compreende que uma perturbação da memória tenha consequências tão devastadoras para o indivíduo e para as pessoas que o rodeiam.

A PERDA DE MEMÓRIA pode estar associada a determinadas doenças neurológicas, a distúrbios psicológicos (stress, ansiedade, depressão), a problemas metabólicos e também a certas intoxicações (alcoolismo).

A forma mais frequente de perda de memória é conhecida popularmente como "esclerose" ou demência (a mais comum é a doença de Alzheimer).


Como Melhorar a Memória?

Existem muitas coisas que podes fazer para melhorar a memória - seja a tua ou da tua família (ex: dos teus avós) - entre as quais, o uso de determinadas técnicas mentais e os cuidados com a nutrição e os medicamentos.



Para conservar ou melhorar a memória, a melhor maneira é EXERCITÁ-LA !



Queres saber como? Não percas a próxima publicação - "Vamos exercitar a memória?"



Bibliografia:
http://neuroser.pt/2016/09/27/memoria-humana/
https://www.ic.unicamp.br/~wainer/cursos/906/trabalhos/curto-longo.pdf
http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm