quarta-feira, 20 de novembro de 2019

#DizOlá

OLÁ!!!
Dia 21 de Novembro celebra-se o Dia Mundial do OLÁ.

Curiosidade...
O Dia Mundial do Olá, celebrado a 21 de novembro, foi criado em 1973 por dois irmãos, professores universitários, em resposta à guerra árabe-israelita (guerra de Yom Kippur). Estes professores enviaram 1360 cartas, escritas em 7 línguas, aos líderes governamentais de todo o mundo com objetivo de incentivar a sua participação no 1º dia mundial do olá. Desde então este dia é notado e celebrado já em 180 países.

Este ano (2019) celebra-se então o 47º aniversário do Dia Mundial do Olá e chega a nossa vez de te incentivar a celebrá-lo também, todos os dias. Segundo os dinamizadores do World Hello Day é muito simples participares.



Dica:
Aproveita esta comemoração para reestabeleceres contacto com familiares ou amigos com quem já não falas há muito tempo.

A UCC de Águeda desafia-te também a criares uma onda positiva contra o isolamento e a favor de mais “olás” e sorrisos. Assim propomos-te que publiques nas tuas redes sociais uma foto acompanhada da “#dizolá” que prove que estás a comemorar o Dia Mundial do Olá como mandam as regras.


Podes também publicar um pequeno texto nos comentários desta publicação, dando o teu testemunho acerca dos encontros proporcionados neste dia.



Lembramos-te também do projeto SOS solidão. Este projeto é coordenado e dinamizado diretamente pela Câmara Municipal de Águeda, através do Banco de Voluntariado de Águeda, em parceria com outras instituições receptivas e tem como objetivos:



Se quiseres fazer parte deste projeto não te precisas de preocupar com  a inexperiência, já que este engloba uma formação de 10h e contempla tanto a teoria como a prática.

Neste projeto irás desenvolver atividades como:
      
     1.  Ler jornais e revistas
     
 2. Dinamizar jogos (cartas, dominó, damas, micado)
      
      3. Companhia, promover relações afetivas
    
  4. Conversar/escutar
    
   5. Executar de pequenas tarefas: compras, recados, marcação de consultas e acompanhamento dos idosos aos serviços de saúde
    
  6. Ler/interpretar cartas e documentos
      
     7. Facilitar a comunicação entre amigos, vizinhos, familiares e identidades
   
8. Envolver escolas do concelho, possibilitanto o acesso de alunos aos idosos envolvidos no projeto, de modo a fomentar o espírito social nas crianças/jovens, assim como promover o contacto intergeracional.


Esperemos que este dia seja lembrado diariamente e que os olás sejam multiplicados e divididos por todas as gerações!



Bibliografia:
https://www.cm-agueda.pt/pages/512


Realizado por: 
Patricia , aluna do 4º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, com a colaboração e orientação dos enfermeiros da UCC Grei.


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Diabetes e exercício fisico

O exercício no jovem com diabetes tipo 1 é benéfico, pois vai estimular a produção de insulina e facilitar o seu transporte para as células.
Avaliar a glicemia antes de se exercitar é importantíssimo para a prática segura da atividade.
Para evitar hipoglicémias (baixa do açúcar no sangue), o jovem deve avaliar a sua glicémia antes e após a prática de exercício físico. Assim, fica igualmente a perceber os benefícios deste!
É igualmente importante não praticar exercício físico em jejum!
Porém, avaliar a glicémia apenas não basta. É fundamental entender alguns conceitos, como o tipo de exercício e o impacto que ele pode causar no seu controle glicémico.

Geralmente os exercícios aeróbicos, como corrida e natação, reduzem a glicémia de forma mais rápida, enquanto os anaeróbicos (aqueles com intensidade maior e de duração mais curta, como musculação e salto), aumentam a taxa de glicose de forma tardia.
Depois de realizar exercício, a tendência é que a glicémia diminua. Nesses casos, há o risco de hipoglicémia, se as doses de insulina e a alimentação não forem adequadas.
De acordo com os seus valores de glicémia habituais, o jovem com diabetes pode adequar o tipo de exercício:
Glicémia entre 130 e 160 mg/dL
Recomendação: atividades aeróbicas, como caminhada e corrida.
Motivo: neste tipo de atividade, a taxa de açúcar no sangue tende a diminuir durante a prática.
Glicémia entre 110 e 150 mg/dl
Recomendação: exercícios resistidos, como musculação.
Motivo: o músculo liberta glicose, chamada de glicogénio, acabando por  aumentar a glicémia.
Glicémia acima de 160 mg/dL
Recomendação: é preciso avaliar se há necessidade de administração de insulina para baixar o valor.
Dica: conversa com a tua equipa de saúde para avaliação.
Glicémia acima de 300 mg/dL
Recomendação: não treinar e realizar os ajustes necessários para normalizar a glicémia.
Motivo: a glicémia elevada aumenta o risco de cetoacidose diabética e a pessoa pode entrar até em coma.
Glicémia abaixo de 120 mg/dL
Recomendação: fundamental comer algum carbohidrato complexo (integral ou com fibras).
Motivo: este tipo de carbohidrato altera a glicémia de forma lenta, cobrindo o período do exercício.

Seja na escola ou fora dela, o jovem diabético deve praticar a mesma atividade física que os colegas, tendo o cuidado de ingerir um suplemento alimentar antes de começar a fazer exercício físico e, se necessário, comer a meio ou no final da atividade.




No entanto, antes de optar por qualquer tipo de exercício, o jovem deve aconselhar-se com a equipa de saúde, decidindo conjuntamente qual o mais adequado a si!





Bibliografia:
http://www.momentodiabetes.com.br/2017/10/24/nivel-glicemico-para-cada-tipo-de-exercicio-fisico/
https://www.apdp.pt/diabetes/tratamento/exercicio-fisico

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Quero ser vegetariano ou vegano!


Um vegetariano é alguém que se alimenta de cereais, legumes, leguminosas, frutas, sementes, frutos-secos, fungos e algas. Pode ou não consumir derivados de origem animal, como lacticínios, ovos ou mel.

vegetarianismo é um estilo de alimentação à base de vegetais que exclui carne e peixe e que pode ou não incluir derivados de origem animal, como por exemplo o leite e os ovos.
Este tipo de alimentação baseia-se numa grande variedade de alimentos e pode ser uma experiência de novas texturas e sabores.
Dentro do vegetarianismo existem ainda várias vertentes:
  • Ovo-lacto-vegetariano: o vegetariano consome lacticínios (leite, queijo, iogurte) e ovos;
  • Lacto-vegetariano: consome lacticínios, mas não consome ovos;
  • Ovo-vegetariano: consome ovos, mas não lacticínios;
  • Vegano: não consome quaisquer derivados de origem animal.
O veganismo refere-se ao regime alimentar integralmente vegetariano e é mais abrangente. Engloba preocupações com os animais e com tudo o que lhes possa causar sofrimento. Os indivíduos que optam por este regime não usam vestiário de origem animal como lãs e peles e produtos testados em animais.











Riscos VS Benefícios



Ser vegetariano não implica à partida ter mais saúde! Para tal é necessário que optes por escolhas alimentares adequadas e um estilo de vida saudável, tal como na dieta não vegetariana!
A dieta vegetariana tem sido muito estudada nos últimos anos, especialmente na prevenção de doenças crónicas muito comuns na nossa sociedade como a obesidade, hipertensão e diabetes.
Uma dieta vegetariana tem de ser associada a um estilo de vida saudável, devendo evitar-se de igual forma o consumo de bebidas alcoólicas e hábitos tabágicos, praticando uma alimentação saudável e exercício físico.

Os benefícios de uma dieta vegetariana podem ser associados ao menor consumo de produtos de origem animal e ao maior consumo de produtos de origem vegetal, pois o consumo excessivo de produtos de origem animal está relacionado com um risco aumentado para desenvolver vários tipos de doenças crónicas.
Se mal planeada, uma dieta vegetariana pode ser muito prejudicial para a saúde!  Podem surgir défices de nutrientes ou consumo excessivo de sal ou gordura.
Assim, se pretendes iniciar qualquer um destes estilos de alimentação deves aconselhar-te primeiro com um profissional de saúde, nomeadamente com um nutricionista, para que não tenhas qualquer problema de saúde.






O vegetarianismo surgiu há cerca de 5 milhões de anos atrás?

O nosso antepassado mais antigo, o Australopithecus Anamensis, alimentava-se de frutas, folhas e sementes, vivendo em perfeita harmonia com os animais mais pequenos!
Vegetarianos famosos:
Pitágoras- filósofo e matemático grego
Leonardo da Vinci- artista, cientista, inventor, engenheiro, escritor e músico italiano.
Orfeu- fundador histórico do Jainismo, cujos seguidores são vegetarianos rigorosos.
Plutarco- filósofo e ensaísta grego.
Miley Cyrus- cantora, escritora de canções e atriz norte-americana.
Ariana Grande- cantora e atriz norte-americana

Verdade ou mito?

Os veganos estão em risco de sofrerem de falta de ferro⟹ MITO PARCIAL

O ferro derivado das plantas tem uma menor taxa de absorção do que o ferro derivado das carnes. Uma vez que os vegetarianos apenas ingerem ferro derivado dos vegetais, existe uma maior probabilidade de sofrerem uma deficiência deste mineral. Contudo, dietas vegetarianas saudáveis possuem ferro e também são mais ricas em fibras e vitaminas.

Há muitos alimentos de origem vegetal que são boas fontes de cálcio capaz de ser bem absorvidoVERDADE

Apesar de os veganos conseguirem obter o cálcio adequado a partir de fontes naturais, a maioria não obtém o cálcio suficiente sem recorrer a alimentos enriquecidos ou suplementos. E sabem que mais? A maioria dos omnívoros também não.

Os veganos necessitam de consumir combinações de alimentos de origem vegetal de modo a atender as necessidades proteicasMITO

Quando os veganos obtêm calorias suficientes e comem uma variedade de alimentos integrais ao longo do dia, eles obtêm bastante proteína. 

A maioria das dietas veganas não tem baixo teor de gordura VERDADE

A maioria das dietas veganas não tem baixo teor de gordura e não garantem perda de peso. Uma dieta vegana é um modo saudável de perder peso, mas continua a ser necessário gastar mais calorias do que as que consome.


Elaborado por:
Cindy Silva, aluna do 4º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu, com a colaboração e orientação dos enfermeiros da UCC Grei Águeda.

Webgrafia:

https://www.centrovegetariano.org/index.php?page_id=9
https://www.avp.org.pt/
https://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/activeapp/wp-content/files_mf/1444910720LinhasdeOrienta%C3%A7%C3%A3oparaumaAlimenta%C3%A7%C3%A3oVegetarianaSaud%C3%A1vel.pdf
Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável, 2015