terça-feira, 22 de outubro de 2019

Dia Internacional da Gaguez


Gaguez, como ultrapassar ??

O melhor tratamento para a gaguez é, na verdade, falar!
Para ultrapassares a gaguez, é preciso saberes que: Não há cura milagrosa e instantânea para a gaguez,  não vais conseguir solucionar o problema da noite para o dia, mas sim de uma forma progressiva com ajuda de terapeutas de fala e com exercícios em casa.

Dicas de exercícios


Relaxa mental e fisicamente.
Relaxar o corpo:
Liberta a tensão nas costas, pescoço e braços. Relaxa os ombros
Remove qualquer tensão colocada nas pernas e nos braços
Relaxar a mente:
Diz a ti mesmo: “Sou maior que a gaguez; esta gaguez não é maior que eu!”
Não digas que esta é uma situação de vida ou morte. Gaguejar é chato, mas não é tão problemático.
Fica na frente de um espelho.
Na frente de um espelho, começa a falar sobre qualquer coisa – como foi o teu dia, como te estás a sentir e verás que a gaguez começa a desaparecer.
É claro que, falar em frente a um espelho não é a mesma coisa que conversar com outra pessoa; porém, este exercício aumenta muito a tua confiança.
Lê livros em voz alta.
Ao ler livros, vais aprender a respirar adequadamente. Um grande problema que a maioria das pessoas com gaguez têm é saber quando respirar durante leituras ou conversas.
Visualiza as palavras que serão ditas antes de transmiti-las.
É difícil dominar isso, mas é algo realmente útil. Se poderes imaginar palavras, vais ultrapassar o nervosismos e, consequentemente, a gaguez.
Mantém uma mentalidade adequada.
Antes de conversar, fica otimista em vez de pessimista!!
Visto que o medo de gaguejar causa a própria gaguez.

Tenta exercícios respiratórios para facilitar a fala. Geralmente, uma pessoa tem problemas em respirar enquanto gagueja. A fala pode ser melhorada através de exercícios respiratórios.
  • Respira fundo algumas vezes antes de começar a falar. O exercício vai aliviar a  tua respiração e a modifica.
  • Lembra-te de respirar enquanto falas.
  • Não estabeleças nenhum recorde de velocidade. Aprende a falar com ritmos moderados.
Tenta colocar um pouco de ritmo na fala. Pessoas que gaguejam tendem a perder a gaguez quando cantam por diversos motivos Se puderes colocar um pouco de ritmo na tua fala a tua gaguez irá diminuir ou desaparecer.

Ao fazer um discurso, não olhes diretamente para alguém. Olha para outros pontos, assim evitas ficar nervoso impedindo uma reação em cadeia de gaguez.
Nunca desistas. Mesmo se as pessoas pensarem mal de ti, não permitas que a opinião delas afete a tua motivação!










Elaborado por:
Sarah Granjo, aluna do 4º ano do Curso de Licenciatura de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu, com a colaboração e orientação dos enfermeiros da UCC Grei Águeda.


Web Bibliografia

 

 



Resiliência vs Paralisia Cerebral



A adolescência é uma fase repleta de desafios. Trata-se de um período de transição onde o jovem está perto de se tornar um adulto, havendo consequentemente um aumento de responsabilidades. Estas transições revelam-se gradualmente e são de natureza biológica, cognitiva, social e emocional.



Os problemas que surgem nesta etapa, são desenvolvidos pela adaptação do adolescente aos novos desafios, como à adaptação às transformações do corpo, conquista de autonomia, construção de novas relações interpessoais, progressão académica, pertença a um grupo de pares, de se sentir útil para os outros e de se sentir valorizado perante a sociedade.




Se para os adolescentes sem deficiência ou limitações de participação, a adolescência é uma fase complicada, então para as adolescentes alterações motoras esta fase pode ser muito problemática.



Todos passamos por momentos difíceis, no entanto, o que diferencia uma pessoa da outra é como esta responde às situações aversivas e quais as estratégias que utiliza.





































A Paralisia Cerebral decorre de lesões ao nível do cérebro e do sistema nervoso, ocorridas antes do nascimento, durante o parto ou pouco após o nascimento.





As consequências da Paralisia Cerebral podem tomar a forma de:


  • Descoordenação de Movimentos;
  • Dificuldades de Aprendizagem;
  • Limitação de Movimentos;
  • Dificuldades Auditivas;
  • Dificuldades Visuais;
  • Espasmos Musculares;
  • Flacidez Muscular;
  • Rigidez Muscular;
  • Epilepsia;
  • Fraqueza.


Os jovens com Paralisia Cerebral são por vezes discriminados pela sociedade, podendo adquirir problemas psicológicos causados pela frustração da sua deficiência. Apesar disto, nem sempre a arquitetura está a favor destes jovens, o que dificulta as deslocações, aumentando ainda mais a frustração sentida.


Apesar destes obstáculos, visualizamos jovens com paralisia cerebral, que encontram estratégia e usam as suas potencialidades para as mais diversificadas atividades.



 
 
                

                             
                                          





A nível psicomotor possibilita a melhoria do controlo postural, na coordenação motora, no equilíbrio, no conhecimento do corpo e das suas reais potencialidades. Por outro lado, são notórias alterações físicas, tais como, aumento da força, da resistência, da velocidade e da flexibilidade.


 

António Marques – Atleta Paralímpico
Nasceu em 1963, em Penacova, distrito de Coimbra.
Entrou para a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra com 14 anos e aqui iniciou a prática de desporto. O seu passatempo preferido é ouvir rádio, sobretudo música popular portuguesa.
Praticou Boccia e Atletismo e desde cedo  destacou-se pelos bons resultados nas duas modalidades. Em atletismo foi recordista mundial da modalidade de lançamento em altura. Em relação ao Boccia, participa em competições internacionais desde 1986, tendo-se classificado em 2.º lugar no Campeonato do Mundo. Participou em competições internacionais, incluindo nos jogos Paralímpicos, até 2011. Foi muitas vezes escolhido para capitão nas competições de equipas.










  
Elaborado por:
Ana Martins, aluna do 4º ano do Curso de Licenciatura de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu, com a colaboração e orientação dos enfermeiros da UCC Grei Águeda.


Web Bibliografia

https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/3788
https://www.appc.pt/desporadapta.HTML http://pcand.pt/quem-somos

http://www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=471




quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Fóruns Vive com Conta, Peso e Medida


No âmbito do projeto regional Vive com Conta, Peso e Medida, projeto este de intervenção comunitária que visa a promoção de estilos de vida saudável nos jovens do 2º e 3º ciclos de escolaridade, e dando cumprimento às atividades que integram o referido projeto no seu 1º ano de implementação, foram realizados dois fóruns temáticos, um sobre alimentação saudável e outro sobre atividade física regular na Escola Básica Fernando Caldeira com todas as turmas do 5º ano de escolaridade.  Decorreu no auditório da escola mencionada, no dia 13 de junho 2019.

As referidas turmas elaboraram e demonstraram os seus trabalhos de grupo desde peças de teatro a cartazes, curtas metragens, ginástica, poemas e canções. A apresentação dos trabalhos para a comunidade presente no Fórum, coube a dois alunos do 5º ano. No final a Dr.ª Cecília Soares, nutricionista do Centro de Saúde de Águeda, teceu algumas considerações em relação aos trabalhos apresentados.

Os trabalhos foram de elevada qualidade demonstrando, quer por parte dos alunos quer dos professores envolvidos, uma enorme colaboração e envolvimento nas temáticas abordadas, sendo o resultado final de excelência.


Queremos partilhar um dos trabalho realizados que a escola disponibilizou…….





Queremos também dar os Parabéns a todos os intervenientes neste Fórum, pois foi um momento de aprendizagem, de partilha e bastante enriquecedor.



A equipa do projeto local Vive com Conta, Peso e Medida


Distúrbios alimentares e adolescência


Normalmente, os distúrbios alimentares manifestam-se na adolescência devido às mudanças drásticas a nível físico, social e emocional, que envolvem a família e o ambiente escolar nesta faixa etária.


A adolescência é um momento em que grandes mudanças ocorrem num período de tempo aparentemente curto, durante o qual o adolescente pode sentir uma tremenda pressão para encontrar o seu lugar no mundo.

Ocorrem alterações hormonais e cerebrais que afetam o adolescente física, mental, emocional e psicologicamente.

A transformação física que ocorre durante esse período é enorme e muitas vezes resulta em sentimentos de baixa auto-estima e comparação com colegas.

 Há também a questão das mudanças sociais e ambientais, com o período do início da adolescência, sendo muitas vezes um momento em que o adolescente vai mudar de escola, os grupos de amizade e talvez desenvolver um interesse por alguém.

  As preocupações com a imagem corporal e a pressão dos pares aumentam durante o período da adolescência e são fatores de risco potenciais no desenvolvimento de um transtorno alimentar.


Sinais de alerta
 
   Podes reparar que existem sinais de alerta em relação ao teu amigo. Por exemplo, se ele:
ü  Faz exercício físico em demasia e condena-se quando não faz;
ü  Tem comportamentos de dieta excessivos (deixar de comer, contar calorias, evitar comer em grupo…);
ü  Mente sobre as refeições que fez, ou sobre a comida que ingeriu;
ü  Mantém um peso corporal muito baixo para a sua idade e altura;
ü  Tem uma visão irrealista do seu corpo (baixa autoestima e afirma que está gordo, mesmo estando abaixo do peso ideal);
ü  Fica ansioso antes das refeições;
ü  Mostra ter má imagem de si mesmo;
ü  Se isola e notas mudança na relação com os amigos.


Como ajudar um amigo?

Assim, podes ajudar um amigo numa situação em que suspeitas que está a sofrer de algo relacionado com perturbações alimentares, utilizando algumas estratégias úteis:


ü  Começa por conversar com o teu amigo em particular sobre o que percebeste. Não fales com ele sobre o assunto que te preocupa em qualquer lugar. Tenta escolher um local que seja confortável e familiar e onde possam conversar sem que haja risco de serem interrompidos ou escutados, de preferência longe de sítios onde possa haver comida, ou perto das horas das refeições.

ü  Se o teu amigo se manifestar sobre o que está a acontecer, pergunta como podes ajudar. Explica que estás preocupado e que ele pode contar com todo o teu apoio e ajuda. Mostra que podes ouvir e ser solidário, sem julgar ou formar quaisquer juízos de valor acerca daquilo que ele te está a contar.
 
ü  Para que a comunicação seja eficaz, tem em mente três princípios: aceitação, honestidade e empatia.


·       Aceitação - deves respeitar o que o teu amigo está a passar, bem como valorizar os seus sentimentos e crenças, mesmo que sejam diferentes dos teus;


·     Honestidade - deves ser verdadeiro no teu comportamento, não agindo de forma oposta (isto é, dizer que compreendes pelo que ele está a passar e depois afastares-te dele). Não te esqueças que ele confiou em ti;


·     Empatia - és capaz de imaginar o que ele está a passar e consegues colocar-te no lugar dele.

ü  Descobre o máximo que puderes sobre transtornos alimentares de fontes confiáveis. Aprender mais pode ajudar-te a entender melhor o que o teu amigo está a passar.


ü  Encoraja o teu amigo a procurar ajuda especializada ou então acompanha-o nessa procura. Informa-o sobre as opções de ajuda disponíveis.

ü  Encoraja o teu amigo a procurar outros apoios, tais como a família e os amigos. A recuperação do teu amigo pode ser mais rápida e eficaz se ela se sentir apoiado e confortável no ambiente que o rodeia.

ü  Conhece os teus limites. Estar preocupado e tentar ajudar faz parte de uma boa amizade, mas não te encarregues de “resolver” as coisas sozinho.

    
Pode ser difícil tentar ajudar alguém que não está pronto ou não considera que a ajuda é necessária. Tenta não ficar com raiva ou frustrado.

No limite, se o teu amigo disser que não é da tua conta ou que não há problema, confia nos teus instintos e sê o melhor amigo que puderes, mesmo que isso signifique partilhar com os seus pais ou outro adulto de confiança, sobre as tuas preocupações. Tal não implica que estejas a trair a sua confiança, pois procuras a melhor forma de o ajudar. Sê compreensivo, positivo e encorajador


Não desistas de o ajudar!







Bibliografia:
https://felizmente.esenfc.pt/felizmente/?id=11443&p=11412
https://kidshealth.org/en/teens/friend-eating-disorder.html
https://www.eatingdisorders.org.au/eating-disorders/eating-disorders-children-teens-and-older-adults/eating-disorders-a-adolescente


Elaborado por:

Rita Ventura, aluna do 4º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu, com a colaboração e orientação dos enfermeiros da UCC Grei Águeda.