terça-feira, 22 de outubro de 2019

Resiliência vs Paralisia Cerebral



A adolescência é uma fase repleta de desafios. Trata-se de um período de transição onde o jovem está perto de se tornar um adulto, havendo consequentemente um aumento de responsabilidades. Estas transições revelam-se gradualmente e são de natureza biológica, cognitiva, social e emocional.



Os problemas que surgem nesta etapa, são desenvolvidos pela adaptação do adolescente aos novos desafios, como à adaptação às transformações do corpo, conquista de autonomia, construção de novas relações interpessoais, progressão académica, pertença a um grupo de pares, de se sentir útil para os outros e de se sentir valorizado perante a sociedade.




Se para os adolescentes sem deficiência ou limitações de participação, a adolescência é uma fase complicada, então para as adolescentes alterações motoras esta fase pode ser muito problemática.



Todos passamos por momentos difíceis, no entanto, o que diferencia uma pessoa da outra é como esta responde às situações aversivas e quais as estratégias que utiliza.





































A Paralisia Cerebral decorre de lesões ao nível do cérebro e do sistema nervoso, ocorridas antes do nascimento, durante o parto ou pouco após o nascimento.





As consequências da Paralisia Cerebral podem tomar a forma de:


  • Descoordenação de Movimentos;
  • Dificuldades de Aprendizagem;
  • Limitação de Movimentos;
  • Dificuldades Auditivas;
  • Dificuldades Visuais;
  • Espasmos Musculares;
  • Flacidez Muscular;
  • Rigidez Muscular;
  • Epilepsia;
  • Fraqueza.


Os jovens com Paralisia Cerebral são por vezes discriminados pela sociedade, podendo adquirir problemas psicológicos causados pela frustração da sua deficiência. Apesar disto, nem sempre a arquitetura está a favor destes jovens, o que dificulta as deslocações, aumentando ainda mais a frustração sentida.


Apesar destes obstáculos, visualizamos jovens com paralisia cerebral, que encontram estratégia e usam as suas potencialidades para as mais diversificadas atividades.



 
 
                

                             
                                          





A nível psicomotor possibilita a melhoria do controlo postural, na coordenação motora, no equilíbrio, no conhecimento do corpo e das suas reais potencialidades. Por outro lado, são notórias alterações físicas, tais como, aumento da força, da resistência, da velocidade e da flexibilidade.


 

António Marques – Atleta Paralímpico
Nasceu em 1963, em Penacova, distrito de Coimbra.
Entrou para a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra com 14 anos e aqui iniciou a prática de desporto. O seu passatempo preferido é ouvir rádio, sobretudo música popular portuguesa.
Praticou Boccia e Atletismo e desde cedo  destacou-se pelos bons resultados nas duas modalidades. Em atletismo foi recordista mundial da modalidade de lançamento em altura. Em relação ao Boccia, participa em competições internacionais desde 1986, tendo-se classificado em 2.º lugar no Campeonato do Mundo. Participou em competições internacionais, incluindo nos jogos Paralímpicos, até 2011. Foi muitas vezes escolhido para capitão nas competições de equipas.










  
Elaborado por:
Ana Martins, aluna do 4º ano do Curso de Licenciatura de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu, com a colaboração e orientação dos enfermeiros da UCC Grei Águeda.


Web Bibliografia

https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/3788
https://www.appc.pt/desporadapta.HTML http://pcand.pt/quem-somos

http://www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=471




Sem comentários:

Enviar um comentário