segunda-feira, 23 de outubro de 2023

“Quem fala assim não é gago”

 

De certeza que já deves ter ouvido esta expressão…ela remete para quem é um bom comunicador, que não tem problemas em comunicar e se fazer ouvir…

No entanto, se fores a analisar bem o provérbio este não se adequa a quem tenha Gaguez…podendo até ser considerado ofensivo ou discriminatório….










Não é fácil ser adolescente e ter gaguez, pois não? Sobretudo na escola…



Durante o período escolar é de extrema importância o grupo de pares. A opinião destes e a popularidade que o adolescente tem entre os outros vai influenciar bastante a sua auto- estima nesta fase do seu desenvolvimento e repercutir-se para o resto da sua vida….










O problema é que esta situação se prolonga no tempo… o facto de ser alvo de “bullying” pode vir a ter graves efeitos a longo prazo na vida da criança/adolescente e efetivamente tem mesmo!!

 

Tinhas esta noção? Que o teu comportamento para com um amigo/colega teu que tenha Gaguez o prejudica não só na adolescência, mas que lhe deixa marcas profundas que o vão acompanhar para toda a vida?

 

Pois…se calhar é melhor refletires sobre isto e ser altura de mudares ou ajudares a mudar determinadas condutas que não sejam corretas… Só parte de ti!!!
















                      O seu valor não depende da forma como fala.!!

Webgrafia:

https://www.educare.pt/opiniao/artigo/ver/?id=12283&langid=1

https://demaeparamae.pt/artigos/comunicacao-autoestima-gaguez

https://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/4966/1/11454.pdf



quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Paralisia Cerebral - Inclusão Mercado Trabalho


 As pessoas que têm paralisia cerebral apresentam algumas carências ou incapacidades em determinadas áreas, que variam de pessoas para pessoas!

Assiste-se cada vez mais na atualidade a pessoas com este tipo de doenças (diagnosticadas aquando bebés/crianças) que possuem cargos de responsabilidade, liderança de equipas tal e qual como outro qualquer profissional que não tenha uma deficiência. No entanto, apesar desta evolução no que diz respeito à integração e desmistificação da paralisia cerebral no mundo de trabalho, ainda existe muito caminho para percorrer.

O único fator que deveria ser distintivo entre estas pessoas e outras sem doença deveria ser somente o currículo, o que ainda não acontece.

Abílio Saraiva Cunha e Jhamak Ghimire são dois exemplos de pessoas que possuem cargos de chefia, lideram equipas, sendo um exemplo para toda a população.  Como referido anteriormente, existe um grande percurso para fazer na divulgação e aceitação das deficiências, neste caso, da paralisia cerebral.

Deste modo, antes de tecer ou criar algum juízo de valor devemos conhecer este tipo de pessoas, por forma a encararmos de perto quais as limitações que possuem e quais as mais valias. Só lidando de perto com determinada situação é que deveríamos opinar sobre esta, o que não acontece na maior parte dos casos.  Cabe-nos também a nós informarmo-nos acerca da origem deste tipo de patologia, (acerca do que ela consiste), por forma a diminuir as opiniões menos corretas.

Como seres humanos, devemos ser sempre um fator de mudança. Se consideramos que determinado assunto é desconhecido e de alguma forma isso afeta ou pode afetar as pessoas que nos rodeiam, devemos capacitar-nos para alterar essa realidade.

A discriminação acontece sobretudo por falta de conhecimento em determinada área. Quanto menos informados formos, mais mitos e dúvidas surgem e, consequentemente mais estigmas e discriminação. Temos tendência a achar que o correto é somente aquilo que se assemelha a nós e isso não é verdade! A diferença existe e devemos aprender a conviver com ela, criando fatores de equidade que nos permitam que face a determinada situação estejamos no mesmo pé de igualdade.

Este caminho de divulgação e desmistificação das diferenças é complementado pelos projetos levados a cabo por organizações que trabalham nesse sentido. Por exemplo, a FAPPC considera que é bastante importante sensibilizar as pessoas, sobretudo as que não possuem qualquer tipo de deficiência. Outro dos principais objetivos destas associações, no caso desta em particular, passa por capacitar as crianças/jovens portadores de paralisia cerebral para que no futuro se tornem autônomos e sigam a carreira profissional que desejarem.

Esta capacitação por parte das associações consiste em fazer workshops interativos, dar-lhes a possibilidade de estar regularmente com terapeutas ocupacionais, ou outros profissionais, que os estimulem nas suas capacidades cognitivas e motoras através de jogos, por vezes dar-lhes acesso a terapeutas da fala quando é necessário, entre muitos outros. A estimulação precoce das capacidades destas crianças conduz a que, no futuro, estejam mais preparadas para se assemelhar a uma pessoa que não é portadora de qualquer tipo de deficiência, conseguindo desta forma integrar-se mais facilmente na sociedade

Existem para além das associações, outros locais que se destinam à ajuda/esclarecimento de dúvidas face ao acesso ao emprego por parte destas pessoas numa fase posterior da sua vida, como é o caso do documento em anexo que é de consulta fácil e explicativa.

Este tipo de realidade estende-se não só às pessoas que são portadoras de Paralisia Cerebral, mas de qualquer tipo de deficiência.

O ganho está na aposta precoce da estimulação das capacidades para que, futuramente, seja mais fácil integrar-se, reinventar-se e integrar-se no mundo que as rodeia sem qualquer tipo de problema.

Artigo elaborado por: Vanessa Baptista 
Aluna do 4ºano Licenciatura Enfermagem - Escola Superior de Saúde de Viseu
UCC Grei Águeda


Bibliografia: 

https://eco.sapo.pt/especiais/alguem-que-lhes-diga-empregadores-a-deficiencia-nao-e-um-bicho-de-sete-cabecas/

https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=%3D%3DBAAAAB%2BLCAAAAAAABACzMDW0AAAFlyTYBAAAAA%3D%3D

 

 


segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Campanha do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida - Prevenção do Bullying

Nas escolas, comunidades ou em interações online, proteja as crianças e jovens do 𝗯𝘂𝗹𝗹𝘆𝗶𝗻𝗴, que tem impacto no seu bem-estar em todo o ciclo de vida.  

Aconselhe os mais novos a usar o 𝗞𝗶𝘁 𝗦𝗢𝗦 𝟯𝗥 - 𝗥𝗲𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲 | 𝗥𝗲𝗰𝘂𝘀𝗮 | 𝗥𝗲𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗦𝗮𝗶𝗯𝗮. 𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗹𝗵𝗲.


#DGS #Saúde #SaúdePública #Bullying #Violência #Escolas











Aprender a mudar posturas










































































Referências Bibliográficas

 https://www.sns24.gov.pt/guia/o-peso-das-mochilas

 https://osteofisiolab.pt/com-a-mochila-certa-as-costas/

 

Artigo elaborado por: Joana Cardoso e Madalena Esteves | 36CE sob orientação dos enfermeiros da UCC Grei - Águeda

Afinal, o pequeno-almoço é ou não a refeição mais importante do dia? Parte 1

Desde sempre que ouvimos dizer que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia e que deve ser rico em nutrientes, para começar o dia com energia e vitalidade.

 No entanto, ainda muitas pessoas saem de casa sem tomar o pequeno-almoço, incluindo crianças e adolescentes!



E efetivamente, são diversos os estudos que demonstram a enorme importância do pequeno-almoço, principalmente para crianças e adolescentes.

PORQUE DEVO TOMAR O PEQUENO ALMOÇO?

O pequeno-almoço é a primeira refeição realizada após um período de jejum noturno, no qual o corpo necessitou de ir às suas reservas energéticas para obter energia para se regenerar e desempenhar funções básicas. Por ser a primeira refeição do dia, assume um papel particular, uma vez que a maioria das pessoas não ingere qualquer alimento durante cerca de 8 horas, desde a última refeição do dia anterior, até ao pequeno-almoço do dia seguinte.

Esta refeição deverá assegurar o fornecimento de energia e de nutrientes, contribuindo para o correto desempenho físico e intelectual e para um bom controlo do sistema de regulação do apetite e da saciedade.

Não tomar o pequeno-almoço é prolongar esse período de jejum e de recurso às reservas energéticas, sendo este processo menos eficiente do que a obtenção da energia a partir dos alimentos. 










Como tal, o dia alimentar deve começar com um pequeno-almoço, tomado de preferência na primeira meia hora após levantar, em casa, à mesa e em família e deverá corresponder a 20 a 25% do valor energético total

















O fracionamento e distribuição das refeições ao longo do dia está dependente das características individuais, do estilo de vida e das rotinas diárias, pelo que qualquer intervenção deve ter em conta estes condicionalismos.

COMO DEVE SER CONSTITUÍDO O MEU PEQUENO-ALMOÇO? 

















Os hidratos de carbono fornecem energia ao organismo, e se forem acompanhados de fibra permitem ainda que esse fornecimento energético seja gradual e constante, evitando picos de glicémia e consequentemente aumento do apetite e da fome.

fibra permite ainda uma regulação do trânsito intestinal ao longo do dia.

As gorduras também fornecem energia, e contribuem ainda para aumentar a saciedade conferida pelo pequeno-almoço; devem ser sempre gorduras insaturadas, com efeito protetor a nível cardiovascular.

proteína é importante para aumentar também a saciedade da refeição ingerida, e para fornecer ao organismo os materiais que necessita para construir e/ou manter os seus tecidos.

As vitaminas e minerais fornecidas são essenciais para que a energia possa ser adequadamente produzida, e para as mais diversas funções básicas do organismo, desde ossos fortes e saudáveis até ao funcionamento adequado do sistema nervoso.

É importante que o pequeno-almoço contenha alimentos líquidos, ou que seja acompanhado com a ingestão de água ou chá, pois de manhã o corpo precisa igualmente de repor os níveis de hidratação. 



Eis alguns exemplos de pequenos-almoços nutricionalmente ricos e adequados















































Os alimentos incluídos no pequeno-almoço devem ser adaptados às necessidades nutricionais e gostos individuais, e devem também ter em conta doenças e/ou intolerâncias de cada indivíduo; os exemplos apresentados são apenas exemplos gerais e que devem, por isso, ser adaptados. 

Este CRONOGRAMA é apenas um guia orientador, se preferires podes alterar, por exemplo, o pequeno almoço de segunda-feira com o de quarta-feira.



































Vamos então tomar o pequeno-almoço e garantir que este se torna um hábito sempre presente na nossa vida e na dos que nos rodeiam, promovendo a saúde e bem-estar!

Deixamos-te aqui um desafio, esperamos que gostes!!


Webgrafia:

http://escolasbarquinha.pt/images/EscolaDMariaII/AnoLetivo2019_2020/Noticias/Ebook_Import%C3%A2ncia_do_Pequeno-Almo%C3%A7o.pdf

http://www.fpcardiologia.pt/a-importancia-do-pequeno-almoco/

https://life.dn.pt/o-pequeno-almoco-e-ou-nao-a-refeicao-mais-importante-do-dia-alexandra-bento/bem-estar/349105/