segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Desperdício Alimentar - Pequenos gestos fazem a diferença! Parte 1


Isto é…DESPERDÍCIO ALIMENTAR!!!

Sabias que…

… Estima-se que em Portugal sejam desperdiçados anualmente mais de 1 milhão de toneladas de alimentos que dariam para alimentar as 360 mil pessoas que passam fome no nosso país.

…Todos os anos são enviadas para o lixo 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos a nível mundial.

A comida desperdiçada podia alimentar os 846 milhões de pessoas que passam fome!





















Muito se tem feito, no sentido de reduzir o Desperdício Alimentar

Dinamarca

Supermercado WeFood

Vende os produtos alimentares com o prazo de validade perto do fim, a preços significativamente mais baratos, estimulando assim a sua aquisição e reduzindo o desperdício ao nível das cadeias comerciais.

 

Portugal

Supermercado Good After

Encomendas online, distribuindo para todo o país produtos com grandes descontos, derivados da menor validade que possuem.

Projetos voluntários

ReFood e Zero Desperdício

Aumentam o aproveitamento das sobras de refeições de restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, distribuindo por famílias carenciadas.

 

Dose Certa

Combate o desperdício, através da reeducação das quantidades e tamanhos das porções servidas, principalmente ao nível dos restaurantes.

 

Fruta Feia

Aproveita a fruta com qualidade, mas sem a aparência adequada para ser comercializada.


Estes projetos incluem a participação de vários voluntários, pelo que qualquer pessoa que deseje contribuir para este objetivo pode juntar-se e dar o seu contributo individual para o sucesso dos projetos.

 

Concordas quando dizemos que..

O principal contributo individual que todos nós podemos dar começa com pequenas atitudes, em casa e no momento da compra, que reduzem a quantidade de comida que desperdiçamos. Pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença e até podem poupar dinheiro, uma vez que comida desperdiçada é também dinheiro desperdiçado!


Se sim…


No próximo artigo, deixamos algumas sugestões/estratégias para evitar o desperdício alimentar, que podes tu próprio realizar ou com a ajuda dos teus pais/família!

Está atento a quando o publicarmos! Até lá...

 

Webgrafia

https://www.cncda.gov.pt/index.php

http://www.fpcardiologia.pt/desperdicio-alimentar/

https://rotasaude.lusiadas.pt/prevencao-e-estilo-de-vida/nutricao-e-dieta/evitar-o-desperdicio-alimentar/






 


Realidade Virtual – O que deves saber…

A realidade virtual nos videojogos é já um facto incontornável. No entanto, esta modalidade de entretenimento pode levantar algumas dúvidas no que diz respeito a questões de saúde. Antes de usares os aparelhos de realidade virtual, deves conhecer os seus potenciais riscos.

Deves escolher um local seguro para jogar 

Os fabricantes de óculos de realidade virtual são os primeiros a avisar que jogar realidade virtual sem supervisão e num espaço demasiado ocupado com objetos é muito arriscado, pois existe sempre o risco de tropeçar e bater com a cabeça e poderes-te magoar com gravidade. É que um aparelho de realidade virtual turva por completo a visão sobre o espaço em que se joga, por isso deves escolher um local amplo e livre de objetos.

                     Cuidado com a visão

Uma das principais preocupações com a saúde sobre a realidade virtual envolve a visão. Segundo Martin Banks, professor de optometria da universidade de Berkeley, existem uma série de potenciais problemas, como a miopia. Se a prolongada exposição aos ecrãs de tablets ou smartphones já aumenta o risco de problemas de visão, a realidade virtual poderá piorar ainda mais.

David Allamby, oftalmologista em Londres, refere que a miopia e a síndrome do olho seco são as principais consequências que a realidade virtual poderá começar a trazer aos seus utilizadores. Este especialista refere ainda que a proximidade do olho humano ao ecrã por longos períodos de tempo pode levar, a problemas de tensão ocular ou problemas neurológicos.

             Cuidado com náuseas, tonturas e dores de cabeça 

São comuns os casos de pessoas que se queixam de dores oculares, dores de cabeça e, em alguns casos, náuseas após jogarem algo em realidade virtual.
Os especialistas dizem que estes efeitos, resultam do modo como a conexão entre a visão e o cérebro é afetada pela realidade virtual.

                           E a audição?

Não é apenas a visão que sai potencialmente prejudicada. Ouvir o som com demasiado volume pode causar danos irreparáveis de audição, segundo alguns fabricantes de aparelhos de realidade virtual. Com o passar do tempo, o som cada vez mais alto pode começar a parecer “normal”, mas pode realmente prejudicar a audição, avisa a PlayStation.

                      Crianças em risco?

Sobre os jogos e dispositivos em realidade virtual é aconselhável que as famílias sejam cautelosas quando deixarem crianças desfrutarem desta tecnologia. A maioria dos fabricantes de dispositivos de realidade virtual estabeleceu a idade mínima para desfrutar desta tecnologia, que não é aconselhável a menores de 13 anos.

Afinal, vale a pena desfrutar da realidade virtual?

As consequências descritas não significam que utilizar a realidade virtual como forma de entretenimento seja algo mau. Como em tudo, não deve haver abusos na forma como se usa a realidade virtual, pois isso pode trazer graves consequências para a saúde.

        Ficam alguns conselhos:

   

👀 Menores de 13 anos não devem usar os aparelhos;


👀 Não uses se te sentes cansado, com sonolência, ou sob efeito de drogas ou álcool;


👀 Se tens problemas digestivos, estás sob stress, ansiedade ou tens gripe, dor de cabeça, enxaqueca ou dor de ouvidos;


👀 Devem consultar um médico antes: as grávidas, os idosos, pessoas com transtornos psiquiátricos, problemas cardíacos, problemas de visão ou doenças crónicas graves;


 👀  Faz uma pausa de 10 minutos a cada 30 minutos do uso de óculos de realidade virtual; 

  

👀 Interrompe o seu uso se tiveres: convulsões, perda de consciência, cansaço visual, espasmos oculares ou musculares, movimentos involuntários, anormalidades visuais, tonturas, desorientação, dificuldade de equilíbrio, suor excessivo, aumento de salivação, náuseas, sonolência, fadiga ou enjoo.

 



Artigo elaborado por Enf.ª Rosa Seabra, Enf.ª Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária

Webgrafia:

https://maiseducativa.com/2016/10/06/realidade-virtual-causa-problemas-visao/

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/08/quais-contraindicacoes-e-indicacoes-para-uso-de-realidade-virtual.html

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/realidade-virtual-cuidado-com-os-enjoos-tonturas-e-dores-de-cabeca-245762




sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Um questão de fones!!


Em tempo de pandemia, com a família toda a partilhar o mesmo espaço, atingir a concentração pode depender de uns auscultadores. Mas o uso prolongado suscita preocupações. Sabe como podes preservar a tua saúde e escolher os modelos mais confortáveis! Para te ajudar, talvez seja mais fácil primeiro falar dos modelos que existem (o mercado oferece inúmeras opções, todas elas com estilos, tamanhos e recursos diferentes) para uma escolha mais adequada:


Os fones não são todos iguais!!

Modelo

Características

Headphones “over-ear”

 

Os headphones “sobre a orelha” tendem a ser os maiores em tamanho e, com frequência, oferecem excelente qualidade de áudio.

Estes fones também podem ser extraordinariamente confortáveis, razão pela qual os preferem, pois não invadem o canal auditivo e não pressionam a parte externa do ouvido.

Headphones “on-ear”

Tal como o nome sugere, os headphones “na orelha” assentam diretamente na própria orelha. São semelhantes aos modelos acima referidos, mas um pouco menores em tamanho.

Também são ideais para quem precisa de equipamentos com um tamanho mais compacto, que é o caso, por exemplo, de quem os transporta consigo com frequência.

Earbuds


Os fones mais pequenos disponíveis no mercado. A maior parte destes aparelhos foram projetados para garantir que não caem da orelha, pelo que o design pode incluir pequenas “barbatanas” para fixar melhor no canal auditivo e/ou uma espécie de “ganchos” ajustados na orelha.

Desta forma, o encaixe mais firme tem a vantagem de proporcionar uma melhor experiência sonora, eliminando o ruído externo que o distrai e o obriga a colocar a música mais alta.

Com fios versus sem fios

Os fones de ouvido com fio têm várias vantagens. Uma delas é nunca ficarem sem bateria pois conectam-se diretamente ao seu smartphone ou qualquer outro.

No entanto, têm limitações. Os cabos podem ficar torcidos, presos em algo ou estragarem-se. Em alguns smartphones mais recentes poderá precisar de um adaptador para os conseguir conectar.

Já os fones sem fios também podem ser verdadeiramente wireless ou semi-wireless. Estes últimos, regra geral, têm um cabo que liga um auricular ao outro, mas não precisam de mais nenhum cabo para se conectarem ao seu smartphone ou qualquer outro aparelho.

Os benefícios é que, às vezes, têm baterias mais duradouras e podem ter drivers de áudio maiores, uma vez que este hardware pode estar oculto dentro dos cabos. Os fones de ouvido semi-wireless geralmente são mais baratos que as versões verdadeiramente sem fio.

Já os fones wireless são realmente livres de qualquer tipo de fio ou cabo. Alguns modelos incorporam uma caixa onde são guardados, mas também que os carrega, suportando cargas adicionais e aumentando consideravelmente a vida útil da bateria em movimento.

Auricular versus 

auscultador

Por fim, há que distinguir entre os auriculares e os auscultadores. A diferença entre estes dois equipamentos reside no microfone que estará incluído, no caso dos primeiros, ou não no caso dos últimos.


O ideal seria ter um tipo de fone de ouvido para determinado tipo de atividade, pois existem vantagens e desvantagens associadas a cada modelo. 

Mas afinal, faz mal ou não?!

De certeza que já ouviste inúmeras vezes dizer que “tudo o que é em excesso, faz mal”.

Pois bem…com os fones de ouvido não poderia ser diferente. E porquê, perguntas tu?

Ouvir música com fones não é o problema, mas sim a forma como ela é ouvida! Para abafar os ruídos do exterior, recorres a auscultadores e existe o hábito de aumentar bastante o volume, ouvindo música num nível entre os 85 e os 120 decibéis (dB) - este último valor é equivalente ao som de um motor de avião em funcionamento.



Para teres a noção… basta ouvi-la durante nove segundos por dia para correres o risco de perda permanente da audição!!




Um sentido humano que, uma vez perdido, é irrecuperável.

 

Preocupante, não?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que mais de mil milhões de jovens em todo o mundo correm o risco de sofrer danos auditivos por ouvirem música com o volume demasiado elevado. 

Estima-se que 50% dos jovens e dos adultos entre os 12 e os 35 anos nos países de rendimento médio ou elevado estejam expostos a níveis extremamente elevados de ruído.

E embora já existam fones com a tecnologia de noise cancelling — cancelamento de ruído(a sua própria estrutura cria uma barreira que bloqueia as ondas sonoras de alta frequência e que para além disso, acrescentam um nível extra de redução de ruído ao apagar ativamente as ondas sonoras de frequência mais baixa), a realidade é que estudos realizados revelam consequências para a saúde do seu uso exagerado e incorreto:





Depois de leres isto, talvez esteja na hora de avaliares a forma como utilizas os teus fones…

…Ou se começares a ter alguns dos sintomas acima descritos, seria uma boa ideia consultares a tua Equipa de Saúde!! Realizar exames pode detetar uma lesão de forma precoce e assim ser mais fácil solucionar!!

 

Webgrafia

https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/telemoveis/noticias/auscultadores-controle-os-decibeis-nos-ouvidos#

https://lifestyle.sapo.pt/familia/crianca/artigos/uso-de-auscultadores-esta-a-deixar-criancas-jovens-e-adultos-surdos

https://www.dn.pt/sociedade/estamos-a-brincar-com-fogo-especialista-em-saude-desaconselha-uso-deairpods-5384730.html