quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Como posso ajudar os outros?

De certeza que já tiveste alguma roupa ou algum outro objeto que, em vez de deitares fora, deste a alguém que achaste que necessitava?
Pois bem...e como te sentiste ao saber que contribuíste para deixar alguém feliz?
Se ainda não pensaste muito sobre o assunto, aproveitamos para te dizer que, ainda que inconscientemente, ajudaste alguém! A SOLIDARIEDADE  é isso mesmo, é o respeito pelo outro, ajudar sem esperar nada em troca!
No entanto, não podes confundir esta com o pensamento de “foi uma forma de me livrar de coisas velhas, usadas e inúteis”.
Se realmente doaste a tua roupa ou outro objeto a alguém com o objetivo de AJUDAR, deixamos-te aqui mais algumas formas de poderes fazer algo por quem precisa da tua ajuda...

Ajuda animais 

Nos canis municipais ou nas associações de ajuda a animais abandonados da tua zona, podes sempre dar uma ajuda aos amigos de quatro patas. Muitos são abandonados, mal tratados e precisam de um amigo, de carinho e afeto! 
Lê livros a crianças e/ou idosos
Na biblioteca municipal, ou até mesmo na biblioteca da tua escola, poderás sugerir esta hipótese. Contar histórias ou ler livros de forma entusiasta não só torna diferente o dia dos mais novos ou dos mais idosos, como também vais ver que te sentirás verdadeiramente útil e feliz no final!

Participa em atividades para crianças/idosos

Em ateliers de atividades de tempos livres, centros sociais, lares e em alguns casos nas juntas de freguesia, podes explicar aos responsáveis a tua vontade de ajudar. Vais poder constatar que tens muito a aprender com os mais velhos, por isso poderá ser mais uma experiência para cresceres também!

Doa objetos, roupas e alimentos 

Roupas, alimentos e objetos (em bom estado) que não uses, podes doar a instituições de caridade ou a alguém que conheces e sabes que precisa. 
No entanto, não o faças só nas épocas festivas como o Natal - lembra-te...quem precisa da tua ajuda, precisa todo o ano! E muitas vezes nem precisas de gastar um euro, basta dares uma volta na tua casa (com a ajuda dos teus pais)!


Faz doações a uma instituição de caridade

Podes doar para instituições que ajudam quem tem algum tipo de doença, pessoas carentes, animais abandonados, entre tantos outros tipos de instituições. E em vez de ajudares, doando dinheiro ou bens materiais (porque atualmente com tudo aquilo que é veiculado nas redes sociais, não sabemos para onde vai), doa o teu tempo! Como? A resposta vem a seguir...

Faz voluntariado

Podes trabalhar em projetos de voluntariado, de acordo com as tuas capacidades - ajudando a preparar refeições, ensinar algo que sabes, ajudar a cuidar de quem precisa, entre muitas outras formas de ser solidário. 

É muito recompensador e certamente é uma excelente maneira de dar apoio a quem precisa. Então, de que estás à espera? Informa-te a respeito de instituições que precisam de ajuda perto da tua zona!

Doa sangue 

Doar sangue pode salvar a vida de muitas pessoas - a idade para ser doador de sangue é a partir dos 18 anos. Portanto, informa-te se podes ser dador de sangue! Em Águeda, podes colocar as tuas questões e esclarecer as tuas dúvidas junto do Grupo de Dadores de Sangue do Concelho de Águeda (http://www.dadoressanguedeagueda.pt/)

Aprende com o outro
Estás a ajudar, por exemplo, ao ouvires uma pessoa mais velha contar as suas histórias - ao dares o teu tempo,  a pessoa revive momentos especiais guardados na memória. E isso faz bem para ambos, porque tu também ficas a ganhar! O quê, perguntas tu...aprendes a escutar, a ser amigável, solidário e acima de tudo, aprendes que toda a pessoa tem algo a nos ensinar!

Sê solidário com um amigo na escola

Poderás ter a oportunidade de mudar uma situação desagradável e, no fim,sentires-te orgulhos. Como? Aqui estão alguns exemplos onde podes intervir: situações de bullying; integração de um colega novo na escola; estudar com um colega que tenha dificuldades, ideias não faltam!

Como vês, existem tantas formas de ajudares os outros...

                                                                             ...basta TU QUERERES...

                   DOA O TEU TEMPO!!!


Bibliografia:
https://juvenil.net/index.php/crescer/340-como-posso-ser-solidario


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Alergia Alimentar Vs Intolerância Alimentar

A principal diferença entre alergia e intolerância alimentar é o tipo de resposta que o organismo tem quando está em contacto com o alimento.


Na alergia alimentar, existe uma resposta imunológica imediata, isto é, o organismo entende uma determinada comida como um inimigo, por isso “chama soldados” - os anticorpos para combatê-lo, sendo esta a razão pela qual os sintomas são generalizados.


A intolerância alimentar, ocorre quando o organismo não consegue digerir uma determinada substância que compõe um alimento, surgindo principalmente os sintomas no sitema gastro-intestinal (ex: no caso da intolerância ao leite, o intestino não produz lactase, a enzima que ajuda na quebra da lactose – um tipo de açúcar presente na bebida).
Nem sempre é possível identificar quais os alimentos que provocam alergia alimentar ou intolerância alimentar. Na intolerância alimentar, os principais alimentos incluem leite de vaca, ovo, morangos, nozes, espinafre e pão.
Ao contrário da alergia, que pode levar a sérios problemas caso não identificada e tratada, a intolerância alimentar apresenta sintomas mais leves, mas que necessitam de atenção, como dor abdominal, diarreia, gases e vómitos. Claro que a intolerância precisa também ser identificada e tratada. Muitas vezes, os sintomas dependerão da quantidade ingerida do alimento. 
intolerância alimentar é muito mais frequente e pode afetar qualquer pessoa sem história familiar, enquanto a alergia alimentar geralmente é um problema mais raro e hereditário, surgindo em vários membros da mesma família.

Os principais sintomas que diferenciam a alergia alimentar da intolerância alimentar são:

Sintomas de
Alergia Alimentar
Sintomas de
Intolerância Alimentar
Urticaria e vermelhidão na pele
Coceira intensa na pele
Dificuldade para respirar
Inchaço no rosto ou língua
Vómitos e diarreia
Dor no estômago
Inchaço da barriga
Excesso de gases intestinais
Sensação de queimação na garganta
Vômitos e diarreia
Características dos sintomas
Características dos sintomas
Surgem imediatamente mesmo quando ingere pouca quantidade do alimento e os testes feitos na pele são positivos.
Podem demorar mais de 30 minutos para aparecer, sendo mais graves quanto maior for a quantidade de alimento ingerido, e os testes de alergia feitos na pele não apresentam alteração.


Tanto na alergia alimentar como na intolerância alimentar, o tratamento consiste em deixar de usar na alimentação os alimentos e todas as receitas que são preparadas com os alimentos que causam os sintomas, procurando outras opções para evitar o déficit nutricional.



Bibliografia:
https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/alergias-alimentares.aspx
http://www.alimenta.pt/alergias-e-intolerancias

Mitos sobre a atividade sexual.




Alguns mitos, tabus e dúvidas passados de boca em boca influenciam consideravelmente a atividade sexual da adolescente. A gravidez não planeada é decorrente desse processo!



1.    O líquido transparente que sai no momento da excitação, mas antes da ejaculação, engravida?
Sim. Apesar desse líquido ter a função de limpar o canal por onde passam os espermatozoides e ser um lubrificante, existe nele uma pequena quantidade de espermatozoides. Então, por mais que a possibilidade de gravidez seja mínima, ela pode ocorrer.

2.    Grávida pode menstruar?
Não. A menstruação é específica para casos em que não ocorre a fecundação. A camada interna do útero sofre descamação, excluindo a possibilidade de um embrião se desenvolver. Quando existe a gravidez, pode acontecer um ligeiro sangramento decorrente de alguma alteração interna, ou uma lesão. Nesses casos, deve-se procurar um médico.

3.    No sexo anal/oral, há possibilidade de gravidez?
Não. Nos dois casos, o espermatozoide não pode encontrar o óvulo, pois são canais extremamente diferentes. Porém, no sexo anal deve-se tomar muito cuidado, pois qualquer líquido que escapar e entrar em contato com a vagina, gera o risco de gravidez.

4.    Higiene íntima, depois da relação sexual, previne a gravidez?
Não. Quando o esperma é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido lubrificante, não existe possibilidade de fazer uma “limpeza” a tempo de alcançar os espermatozoides.

5.    Quando a relação sexual é feita em pé, há risco de gravidez?
Sim. Nenhuma posição altera o percurso dos espermatozoides até o óvulo.

6.    Uma adolescente pode engravidar na sua primeira relação sexual?
Depende. Se o corpo dela já estiver preparado para uma gestação (a partir da 1ª menstruação), e ela estiver no período fértil, existe possibilidade de gravidez.

7.    Ter relações sexuais durante a menstruação ou no período de pouco fertilidade, previne a gravidez?
Depende. As possibilidades são reduzidas, mas nos casos de meninas com um ciclo menstrual irregular, esse período pode alterar. Para descobrir se existe irregularidade no seu ciclo, procure a orientação de um profissional de saúde especializado (enfermeiro especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, Ginecologista ou Médico de Familia).

8.    Há risco de gravidez ao utilizar o coito interrompido?
Sim. O coito interrompido consiste em ter relações sexuais sem preservativo e ejacular fora do canal vaginal. Porém, no próprio líquido lubrificante anterior à ejaculação, existe a presença de espermatozoides. Há casos em que o líquido seminal pode escorrer para a vagina, indo de encontro ao óvulo.

9.    Fazer o teste do muco, ou billings, é um bom método para não engravidar?
Não. O método do muco consiste em introduzir o dedo no canal vaginal e perceber o nível de umidade e viscosidade. Essa consistência pode indicar o dia fértil, mas depende e varia de acordo com alguns fatores: Excitação sexual, infecções e calcinhas apertadas. Esse método funciona melhor para quem deseja engravidar.




Bibliografia:
Rodrigues, Rosa. Gravidez na Adolescência. NASCER E CRESCER revista do hospital de crianças maria pia. 2010, vol XIX, n.º 3.
Portal da juventude. Disponível em: Juventude.gov.pt
Consenso sobre Contraceção. Sociedade Portuguesa de Ginecologia, 2011.

Elaborado por Enfª Carina Coutinho, aluna da Especialidade e de Saúde Materna e Obstétrica da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro