quarta-feira, 27 de março de 2024

Intervenção terapêutica dos Cavalos em Crianças e Jovens com Autismo








































Webgrafia:

Zoccante, L., Marconi, M., Ciceri, M. L., Gagliardoni, S., Gozzi, L. A., Sabaini, S., Di Gennaro, G., & Colizzi, M. (2021). Effectiveness of Equine-Assisted Activities and Therapies for Improving Adaptive Behavior and Motor Function in Autism Spectrum Disorder. Journal of clinical medicine, 10(8), 1726. https://doi.org/10.3390/jcm10081726

Harris, A., & Williams, J. M. (2017). The Impact of a Horse Riding Intervention on the Social Functioning of Children with Autism Spectrum Disorder. International journal of environmental research and public health, 14(7), 776. https://doi.org/10.3390/ijerph14070776 

Malcolm, R., Ecks, S., & Pickersgill, M. (2018). 'It just opens up their world': autism, empathy, and the therapeutic effects of equine interactions. Anthropology & medicine, 25(2), 220–234. https://doi.org/10.1080/13648470.2017.1291115

sexta-feira, 22 de março de 2024

Água Alcalina…beber ou não?

 

De certo já deves ter ouvido falar da água alcalina, não? A água alcalina é rica em compostos alcalinizantes, incluindo cálcio, sílica, potássio, magnésio e bicarbonato, possuindo um ph superior a 7,5.

De modo simplificado, quanto mais baixo o pH, maior a acidez da solução. Uma solução ácida é aquela que tem uma predominância de íons de hidrogênio (H+), e tem pH menor que 7. Soluções com pH maior que 7, possuem predominância de íons hidróxido (OH-). Deste modo, saber que o sangue humano tem pH entre 7,35 e 7,45 significa saber que o nosso sangue tem uma ligeira predominância alcalina.

O conceito com água alcalina é o seguinte: a água da torneira contém diferentes elementos dissolvidos que influenciam o seu nível de pH. A água pura tem um nível de pH próximo de 7. A água alcalina tem um pH acima de 7. Portanto, a ideia é que, para criar um equilíbrio mais alcalino no teu organismo, deves beber água com um pH mais alto. Acredita-se que manter o pH nessa faixa favorece os processos normais do organismo.













Será que é verdade? Vamos ver…

Algumas pessoas afirmam que uma dieta mais alcalina - incluindo o uso de água alcalina, pode ajudar na sua acidez corporal, o que pode levar a uma saúde melhor. Alguns estudos suportam essas reivindicações. No entanto, alguns permanecem muito céticos e com alguma renitência.

 

Os benefícios da água alcalina ainda são bastantes discutidos, isso porque até então existem poucos estudos que comprovam os seus efeitos no organismo, além de que os estudos que existem foram realizados com uma pequena amostra da população!















Este tipo de água tem sido cada vez mais utilizado como opção para substituir as bebidas energéticas em treinos de alta intensidade, com o objetivo de melhorar o desempenho muscular e reduzir o cansaço durante o treino muscular, já que durante a atividade física há produção de ácido lático, que acaba por diminuir o pH do organismo.

No entanto, o músculo só consegue funcionar corretamente num intervalo de pH que não deve ser inferior a 6,5 e, por isso, enquanto o ácido lático vai acumulando, há um aumento progressivo do cansaço e maior risco de lesões.


Mas há alguns problemas com este conceito...

Onde encontramos água alcalina?

Pode ser confuso descobrir quais as águas que são realmente mais alcalinas, mas basta ler o rótulo da água engarrafada relativamente ao ph e descobres!

Em vez de comprar água engarrafada, dependendo do local do país onde se encontra, a água da torneira pode ser uma boa opção, pois normalmente tem um ph de 7 e em alguns sítios superior.


É possível que a água alcalina possa oferecer alguns benefícios, para algumas pessoas, em certas circunstâncias. No entanto, até existirem mais estudos sobre a água alcalina e os seus benefícios no organismo humano, a água da torneira parece ser uma opção boa.

Se quiseres continuar a comprar a tua água alcalina engarrafada, mal também não vai fazer, mas é melhor não teres grande esperança nos efeitos benéficos para a saúde…  

 

Webgrafia:

https://www.tuasaude.com/beneficios-da-agua-alcalina/



quarta-feira, 20 de março de 2024

Em que é que o racismo afeta o desenvolvimento dos jovens?












 

O PAPEL DOS SELANTES NO COMBATE ÀS CÁRIES

 

O QUE SÃO SELANTES De fissuras?

Os selantes de fissura são uma espécie de resina aplicada nas fissuras da superfície mastigatória dos dentes sãos. Evita que os restos de alimentos ou bactérias se acumulem nessas zonas, prevenindo assim o desenvolvimento de cáries.

Atualmente, esta técnica é realizada de forma bastante simples e rápida, sem qualquer dor para as crianças/jovens. Para além disso, caso acabe por se partir, a resina pode sempre voltar a ser colocada pelo médico dentista ou higienista oral. Aliás, se não forem solucionadas, estas fraturas podem esconder placa bacteriana que dificilmente é removida pela escovagem, causando o efeito contrário ao pretendido, ou seja, facilitando o aparecimento de cáries dentárias.

 

EM QUE DENTES SÃO APLICADOS?

Habitualmente, esta resina é colocada nos primeiros e segundos molares definitivos, por apresentarem uma superfície relativamente irregular e desenvolverem cáries com alguma facilidade.

Tendo como objetivo protegê-los quando ainda se encontram numa fase bastante inicial do seu desenvolvimento, este processo deve ser feito pouco tempo depois destes dentes estarem completamente erupcionados. Assim sendo, a aplicação deverá ocorrer entre os 5 a 8 anos e os 11 a 14 anos, respetivamente.

Dependendo do caso, os pré-molares definitivos também poderão ser indicados para tratamento.

Inicialmente, os dentes são limpos pelo médico dentista ou higienista oral, para garantir que não subsistem quaisquer restos de placa bacteriana ou de alimentos na sua superfície. De seguida, para que o selante se una eficazmente às superfícies dentárias, é aplicado um adesivo no dente que facilita a entrada e a retenção da resina. Por fim, o selante propriamente dito é colocado no dente.

 

OS SELANTES SÃO SUFICIENTES PARA EVITAR CÁRIES?

Não. Embora constitua um importante fator de prevenção, cuja eficiência está comprovada, esta técnica deve ser sempre considerada parte integrante de um plano de prevenção mais alargado.

Como tal, é igualmente essencial que a criança/jovem evite comportamentos de risco como o consumo excessivo de alimentos açucarados e que efetue uma boa higiene oral, com todos os passos recomendados.


Enf.ª Rosa Seabra - Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária


Webgrafia

https://oralmedkids.pt/2021/05/25/o-papel-dos-selantes-no-combate-as-caries/

https://nocs.pt/wp-content/uploads/2021/06/PNPSO-MAIO2021.pdf

https://www.omd.pt/publico/saude-oral-crianca/

http://dental360.pt/2019/11/06/a-importancia-dos-selantes/



segunda-feira, 18 de março de 2024

Bruxismo

 















































































Artigo elaborado por Renata Lopes - Aluna do 4º ano de Licenciatura em Enfermagem da ESSUA, sob a orientação dos Enfermeiros da UCC Grei de Águeda












































quarta-feira, 6 de março de 2024

Infeção urinária na criança/jovem

 

A infeção urinária é causada por bactérias ou, mais raramente, por fungos que infetam qualquer tecido do trato urinário. A bactéria responsável pelo maior número de casos é a Escherichia Coliuma bactéria comum no nosso intestino. Estima-se que ela seja responsável por mais de 70% dos casos de infeção urinária.

 Infeção urinária ocorre mais em mulheres?

 A infeção urinária é mais comum em mulheres do que em homens. Estima-se que 48% das mulheres apresentam, pelo menos, um episódio de infeção urinária durante a vida. Esse fato está relacionado diretamente com a anatomia da mulher. Como a infeção urinária ocorre, normalmente, por via ascendente, a maior proximidade entre a vagina e o ânus na mulher favorece a contaminação por bactérias, que estão presentes no intestino. Desse modo, é aconselhável que se faça a higienização correta para evitar a infeção.

Classificação da infeção urinária

De acordo coma sua localização, a infeção urinária pode ser classificada em baixa ou alta.

  • Baixa: afeta somente o trato urinário baixo (bexiga e uretra). Nesse caso, temos a cistite, que afeta a bexiga, e uretrite, que afeta a uretra. Nos homens, pode haver infeção da próstata (prostatite) e do epidídimo (epididimite).
  • Alta: afeta o trato urinário alto (rins e ureteres). Nesse caso, temos a pielonefrite, que afetam o rim, e a ureterite, que afeta os ureteres.

Sintomas da infeção urinária

A infeção urinária pode ser assintomática (não apresentar sintomas) ou sintomática. Entre os sintomas mais característicos da infeção urinária, podemos citar:

·         Disúria: dor, ardor e desconforto para urinar.

·         Urgência miccional: necessidade urgente de urinar.

·         Polaquiúria: aumento da frequência urinária.

·         Nictúria: aumento da frequência urinária durante a noite.

·         Dor suprapúbica: dor na região inferior do abdómen, na região próxima à bexiga.

·         Urina turva devido à presença de pús e/ou sangue.

·         Cheiro forte na urina.

·         Febre.

 Exames para identificar a infeção urinária

Além da análise dos sintomas, o médico deverá prescrever exames para diagnosticar uma infeção urinária. Entre os exames que o médico pode solicitar, destacam-se:

·    Exame de urina: observam-se sinais que podem identificar uma infeção, como presença de células de defesa (leucócitos) e de hemácias, que podem indicar sangue na urina. Por meio desse exame, identifica-se também a presença de nitrito, que é um indicativo de infeção bacteriana.

 

·    Urocultura: é usado para confirmar a infeção urinária. Neste exame, coloca-se uma pequena quantidade de urina no meio de cultura, favorável à multiplicação das bactérias que possam estar presentes. Caso a urina contenha bactérias, elas irão crescer e formar uma colónia. Desse modo, será possível identificar que bactéria está presente na urina e qual o antibiótico que será eficaz para o tratamento. Para identificar o tipo de antibiótico, é necessário realizar o antibiograma, um exame que complementa a urocultura.

Tratamento da infeção urinária

O tratamento da infeção urinária varia de acordo com o agente causador da infeção e com o estado da pessoa. Desse modo, existem diferentes estratégias terapêuticas para tratar o problema. Como, geralmente, a infeção é causada por bactérias, o tratamento é baseado na utilização de antibióticos. Deve-se também orientar a pessoa para que a higiene pessoal seja feita adequadamente, de forma a evitar-se a ascensão de bactérias pela uretra.


Enf.ª Rosa Seabra - Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária


Webgrafia

https://escolakids.uol.com.br/ciencias/infeccao-urinaria.htm