terça-feira, 30 de novembro de 2021

DST...



Uma Infeção Sexualmente Transmissível (IST) é uma infeção adquirida através de um contacto íntimo, isto é, por via sexual, ou ainda pelo contacto com outras mucosas de uma pessoa infetada.



Existem atualmente cerca de 30 diferentes tipos de IST, consoante o microrganismo que está por detrás da etiologia. Estas infeções, caso não sejam tratadas, podem conduzir a infeções crónicas e outros problemas de saúde graves.




A ocorrência de uma relação sexual desprotegida (sem uso do preservativo) pode conduzir a uma gravidez indesejada no caso de uma relação heterossexual, mas também à transmissão e aquisição de uma IST, se ocorrer com uma pessoa infetada.
Atualmente, a IST designa-se por DST (Doença Sexualmente Transmissível).

Hoje e em Portugal, à semelhança do que acontece na Europa e no mundo, podemos considerar que os indivíduos infetados com DST são cada vez mais heterogéneos, sendo os adolescentes e adultos jovens dos grupos mais afetados.

Um estudo do programa Olá Jovem, com adolescentes e jovens adultos da zona suburbana de Lisboa, revelou a presença de uma DST em 100 dos 227 jovens analisados que (44%) já tinham tido relações sexuais desprotegidas, sendo que a clamídia era a DST mais frequente, seguida da gonorreia e da hepatite B.




1. Clamídia
A infeção por C. trachomatis é das DST mais frequentes entre os jovens, principalmente em raparigas, sendo esta a faixa etária responsável por mais de dois terços das novas infeções: 976 casos por 100.000 jovens, o que corresponde a cerca de 10 14 jovens infetados por C. trachomatis em cada 1000 jovens europeus sexualmente ativos, com menos de 25 anos; sendo 6 desses 10, assintomáticos.

Esta bactéria transmite-se através de sexo desprotegido com uma pessoa infetada, mas também da mãe para o filho na altura do parto. Frequentemente assintomática, não apresenta sintomas em 70% - 75% das infeções femininas, e 10 a 25% dos casos masculinos, dificultando a procura de cuidados de saúde e cura.
Todavia, existindo sintomas, estes tendem a manifestar-se entre uma a três semanas após a exposição ao agente e ocorrem na zona exposta – trato urogenital, garganta e recto.

2. Gonorreia 
A infecção por N. gonorrhoeae é extremamente frequente entre os jovens europeus com menos de 25 anos, abrangendo metade das novas infeções e sendo ligeiramente superior nos homens.
A transmissão ocorre através de sexo desprotegido com uma pessoa infetada e durante o parto. Tal como a clamídia, esta é uma infeção na maioria das vezes, assintomática - 50 a 80% dos homens não apresenta sintomas, assim como 70 a 90% das mulheres.
A infeção retal, apesar de normalmente também não apresentar sintomas em ambos os sexos, caracteriza-se por corrimento, prurido anal, dor e sangramento.
Caso existam sintomas, no caso da infeção oral ou urogenital, o homem apresenta sensação de queimadura ao urinar, secreção de cor branca, amarela ou verde e por vezes testículos inchados e doridos. Nas mulheres, os sintomas são mais suaves e tendem a ser inespecíficos de uma vaginite - dor ou sensação de queimadura ao urinar, aumento da secreção vaginal, ou hemorragia entre os períodos menstruais

3. Sífilis 
Na Europa, a faixa etária entre os 15 e os 24 anos apresenta 18% dos casos de sífilis, isto é, 6,5 novos casos por cada 100.000 jovens. Esta DST tende a ser mais frequente nos homens do que nas mulheres, apresentando maior incidência entre os 25 e os 44 anos; contudo, dentro das mulheres, é nas mais jovens (15-24 anos) que se atinge o pico de incidência.
A doença transmite-se através de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infetada, (pelo contacto com as úlceras abertas que se encontram maioritariamente nos órgãos genitais externos, mas também nos lábios e boca) e igualmente da mãe para o bebé.
Sendo na maioria dos casos assintomática, os sintomas da sífilis surgem 10 a 90 dias após a infeção e atravessam três estados – a primeira fase de infeção, a segunda e a terceira ou estado de latência.

4. DST DE ORIGEM VIRAL
A infeção por HIV pode causar SIDA;

A infeção por HSV-1 ou HSV-2 é responsável pelo aparecimento de herpes genital;

A infeção por algumas estirpes do HPV está na origem do cancro no colo do útero;

A hepatite B é causada pelo vírus HBV.

De notar que não há tratamento para as DST de origem viral, pelo que a aposta na prevenção/vacinação é essencial. 

a) Herpes genital 
Atualmente, a infeção por herpes genital atinge um número desconhecido de jovens portugueses. Este é causado pelos vírus HSV-1 e HSV-2, o primeiro mais associado a vesículas na boca e lábios, surtos esporádicos e menos graves, enquanto a infecção por HSV-2 é mais grave, com surtos mais curtos e frequentes.
Transmitido por via sexual, é frequente a infeção do homem para a mulher. São na maioria dos casos assintomáticos. Quando existem sintomas, surgem cerca de duas semanas após a infeção, sob a forma de vesículas genitais, cuja ulceração e inflamação da pele e mucosas é doloroso para a pessoa, e são por vezes acompanhados de febre, desaparecendo a sintomatologia num período de quatro a seis semanas. Após o primeiro surto, tendem a surgir cerca de 4 a 5 surtos num ano, diminuindo a sua frequência com o tempo de infeção.

b) Infeção por HPV, condilomas e cancro do colo do útero 
A infeção genital por HPV é uma das DST mais frequentes, atingindo especialmente os jovens (15-24 anos). A transmissão ocorre normalmente durante a relação sexual desprotegida com uma pessoa infetada. Neste sentido, os locais de infeção são predominantemente os órgãos genitais, mas também a boca e a garganta.
Embora na maioria dos casos o vírus não provoque sintomas ou problemas de saúde, sendo expulso por um sistema imunitário forte em menos de dois anos, algumas estirpes provocam verrugas genitais – condilomas, que se manifestam visivelmente no pénis, vagina ou ânus assim com nas áreas envolventes, podendo em casos raros aparecer na garganta. Os condilomas apresentam dimensões e formatos variados, e a sua evolução pode implicar a manutenção, aumento ou diminuição da sua dimensão, desaparecendo na maioria dos casos por si mesmos.
Existe no Plano Nacional de Vacinação (PNV) a vacinação para o cancro do colo do útero.

c) Hepatite B 
A vacina contra a hepatite B existe no PNV português desde 2000, com uma eficácia superior a 95%. Podendo ser aguda ou crónica, o seu diagnóstico é difícil, e são os jovens com idade inferior a 25 anos, os segundos mais atingidos, em especial os rapazes.
Sobre o modo de transmissão do vírus, e embora ocorra essencialmente através do contacto sanguíneo, pode dar-se por troca de fluidos durante a relação sexual desprotegida com uma pessoa infetada. A sintomatologia aparece em 50% dos casos e tende a surgir entre 6 semanas a 6 meses após a exposição ao HBV, variando de acordo com o carácter agudo ou crónico da hepatite.

Nota: A hepatite C também é transmitida pelo sangue e seus derivados, ou seja: múltiplas transfusões de sangue, partilha de seringas, etc. A via sexual também pode ser uma forma de transmissão, mas em muito menor grau que a hepatite B. 


5. DST DE ORIGEM PARASITÁRIA

a) Tricomoníase
A infeção por T. vaginalis é extremamente comum entre as mulheres e homens sexualmente ativos, aumentando a sua incidência com o avançar da idade. Transmite-se essencialmente pelas relações sexuais desprotegidas. Maioritariamente assintomática no caso dos homens, a pessoa afetada pode apresentar irritação dentro do pénis, corrimento e sensação de queimadura depois de urinar ou de ejacular. Embora algumas mulheres infetadas sejam também assintomáticas, nas restantes, entre 5 a 28 dias depois da infeção, surge corrimento amarelo-esverdeado com um odor desagradável, irritação e prurido na vagina e zona envolvente, desconforto a urinar e durante a relação sexual.




















O MAIS IMPORTANTE É PREVENIR, PARA QUE AS DST NÃO OCORRAM. 
PARA ISSO DEVES...

- Usar o preservativo


- Praticar a relação sexual de forma consciente e voluntária, conhecendo o(a) teu(tua) parceiro (a)

- Ter hábitos de higiene

- Procurar ajuda, ao mínimo sinal de mudança no teu corpo ou sintoma preocupante




Bibliografia:
https://run.unl.pt/.../RUN%20-%20Dissertação%20de%20Mestrado%20-%20Sancha%...
https://www.indice.eu/pt/toda-a-saude/saude-humana/dst-doencas-sexualmente-transmissiveis



quarta-feira, 17 de novembro de 2021

"Fumar mata"

 

Quantas vezes já leste isto num maço de tabaco?

E quantas vezes te perguntaste qual a lógica de estar este tipo de frase no produto que se consome?

Em maio de 2016, começaram a ser vendidos em Portugal (à semelhança de outros países) maços de tabaco com imagens chocantes, frases de alerta e o número do serviço Saúde 24 (808 24 24 24), que disponibiliza ajuda para deixar de fumar (informações e programas disponíveis), alertando os fumadores para os malefícios do tabaco.






























Passou a ser obrigatório as embalagens conterem as seguintes advertências: “Fumar mata – deixe já” e “O fumo do tabaco contém mais de 70 substâncias causadoras de cancro”.

Nota:  ao todo, as advertências combinadas (texto e imagens) passaram a ocupar 65% das embalagens, no caso dos maços de cigarros, em ambas as faces.

 

Pois bem… esta estratégia de uma nova rotulagem dos maços de tabaco teve como objetivo a REDUÇÃO DO CONSUMO!

“Estas imagens procuram mostrar as doenças que o tabaco provoca ou, por exemplo, o impacto que o consumo tem na família, os prejuízos que o consumo acarreta não só para o fumador, mas também para as pessoas que estão expostas ao fumo.” (cit Emília Nunes, responsável pelo Programa Nacional de Prevenção do Tabagismo)

Mas…será que as imagens e frases de advertência nos maços de cigarros causam realmente impacto?

 

Durante um tempo SIM. A função das advertências nos maços de cigarros é reduzir a prevalência de fumadores e prevenir a experimentação do produto, especialmente pelas crianças, adolescentes e jovens, que são a faixa etária que tem vindo a aumentar o consumo.

No entanto, com o passar do tempo, a maioria dos fumadores já não presta atenção às imagens e avisos sobre os riscos para a saúde que aparecem nas embalagens de tabaco, por causa da exposição repetida à mensagem



Se no início existiam pessoas que pediam uma embalagem com uma figura mais simpática, atualmente essas solicitações são raras - os fumadores adaptaram-se aos novos rótulos e poucas são as pessoas que mudaram os hábitos de consumo.

No entanto, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia indica que o número de fumadores tem vindo a diminuir em Portugal, apesar da perceção de que as imagens nos maços de tabaco não inibem as pessoas de fumar.


E porquê esta REDUÇÃO de consumo?


















Por outro lado, na Austrália (2019), um investigador decidiu ir mais longe: são os cigarros, que vão à boca do consumidor, que alertam para os perigos do tabaco. Os próprios cigarros contêm avisos, nomeadamente frases com os “minutos de vida” perdidos!

Isto porque no seu estudo, considerou que as advertências nos cigarros são mais eficazes do que nas embalagens, podendo vir a constituir no futuro mais uma estratégia…quem sabe?

Todas estas estratégias ajudam-te a estar informado e a tomar decisões conscientes, mas no fim…essa decisão só depende de ti! Fumar ou não fumar…eis a questão…

 

Webgrafia:

https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/mensagens-anti-tabaco-impressas-em-cigarros-sao-mais-eficazes

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2016/05/20/fumar-mata-deixe-ja-frases-e-imagens-chocantes-chegam-aos-macos-de-tabaco/54641/

https://www.sns.gov.pt/noticias/2016/05/19/macos-de-tabaco-com-imagens-chocantes/

https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/fumadores-ja-nao-se-chocam-com-imagens-nos-macos-de-tabaco-13742045.html


segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Sexualidade e a Diabetes tipo 1

 

Ser portador de Diabetes tipo 1 (DM1) na infância e/ou adolescência, traz consigo um elevado grau de exigência para o próprio, mas também para a família!













A ESCOLA é o local onde as crianças e os jovens passam a maior parte do seu tempo, sendo o espaço privilegiado para o seu desenvolvimento individual (físico intelectual, psicológico) e social (identidade social, estereótipos, cultural).

 

Torna-se assim fundamental, a compreensão que a escola deve ter acerca da saúde emocional da criança e da família, devendo estabelecer uma relação de aceitação, apoio, cooperação e segurança. Para tal, deverá educar para a consciencialização desta doença, aumentando o conhecimento sobre a mesma!

 

Hoje estamos aqui para ajudar nesse sentido, a aumentar a literacia para a saúde sobre a Diabetes tipo 1 na Adolescência…como tal, vamos abordar um tema que pouco se fala…a Sexualidade no jovem com diabetes!!


A sexualidade humana envolve uma multiplicidade de dimensões. Todas as pessoas, desde o nascimento, exprimem e vivem a vida num corpo sexuado.


A sexualidade é uma fonte de energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados. É ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e por isso afeta também a nossa saúde física e mental, essencial para um desenvolvimento harmonioso (OMS)

A Sexualidade num jovem com Diabetes tipo 1 não é diferente da Sexualidade num jovem que não tenha Diabetes. Apenas quem tem, tem de ter em atenção alguns aspetos importantes...































A DM1, por si só, não é um fator de risco a considerar na escolha do método contracetivo. As recomendações para a contraceção em jovens, referem que a maior preocupação com o uso de Contraceção Hormonal Combinada (CHC) na DM1 é o risco de doença vascular e o risco adicional de trombose arterial.

Ex: Numa jovem com DM1, os riscos de complicações maternas e fetais de uma gravidez não programada, incluem aborto espontâneo, anomalias fetais, pré-eclâmpsia, morte fetal, macrossomia, hipoglicemia neonatal e hiperbilirrubinemia neonatal, entre outros. 





















Tendo em conta o risco de HIPOGLICÉMIA durante ou após as relações sexuais, tanto o(a) jovem diabético(a) como o(a) companheiro(a), devem ser instruídos no sentido da prevenção (reforçar a ingestão de hidratos de carbono antes ou depois das relações sexuais ou diminuir a dose de insulina a administrar).

Atendendo ao risco acrescido de INFEÇÕES GENITAIS, deve valorizar–se o ensino sobre higiene e prevenção da candidíase e identificação de sinais e sintomas.

 

VIVE A TUA SEXUALIDADE DE FORMA CONSCIENTE E RESPONSÁVEL!!


Bibliografia:

Crianças e jovens com diabetes mellitus tipo 1- Manual de formação para apoio aos profissionais de saúde e educação




sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Oxigénio…um bem necessário!

 

"Isto parece um cadeado que me prende"

Margarida, 7 anos, sofre de uma doença crónica respiratória e necessita de oxigénio 24h/dia, estando com um tubo de oxigénio que a liga a uma botija praticamente do seu tamanho (e que pesa mais do que ela).



O OXIGÉNIO é uma necessidade básica para todos os seres humanos. O ar que respiramos contém cerca de 21% de oxigênio ao nível do mar. Esta quantidade é suficiente para as crianças que têm pulmões saudáveis e muitos com doença pulmonar.


As infeções do trato respiratório inferior – particularmente pneumonias – podem conduzir a hipoxemia (baixa concentração de oxigénio no sangue arterial), sendo a utilização de oxigénio “artificial”, o meio para reduzir/debelar aquela.



No entanto, como o caso da Margarida, porque é que algumas crianças precisam de terapia com oxigênio?

Algumas crianças com doença pulmonar são incapazes de reservar oxigênio suficiente no seu organismo, através da respiração normal. Assim, necessitam de oxigénio extra para manter a função normal.

Quem necessita de oxigenoterapia, coloca inicialmente algumas questões. Esperemos que as que deixamos aqui abaixo sirvam de alguma forma para te ajudar a compreender melhor o uso de oxigenoterapia!

 

Como posso saber se preciso de oxigênio?

Se tiveres alguma doença pulmonar ou cardíaca e apresentares sinais de “falta” de oxigénio, um profissional de saúde irá descobrir se precisas de oxigenoterapia, ao testar o nível de oxigênio no teu sangue. Este teste é chamado de gasometria - o sangue é colhido de uma artéria (normalmente no pulso).

O nível de oxigênio - saturação de oxigênio ou SpO2 - também pode ser avaliada com um pequeno dispositivo chamado oxímetro de pulso. Este dispositivo é colocado no dedo da tua mão, pé ou orelha. Com este dispositivo, a SpO2pode ser verificada ao longo de um período de tempo (ex: durante o sono ou exercício).

 

Quantos litros de oxigênio devo receber?

Será o médico a realizar a prescrição da quantidade de oxigênio necessária e de acordo com as diferentes atividades.



O excesso de oxigênio também pode ser um problema, por vezes, especialmente para os pulmões.

 

Vou precisar de oxigênio durante o sono?

Durante o sono, a respiração (ciclos respiratórios) diminui. Se se tem um nível baixo de oxigênio enquanto se está acordado, geralmente será mais baixo durante o sono.

Em alguns casos, pode não ser necessário oxigenoterapia durante o dia, mas apenas durante o sono. Essa avaliação será realizada pela equipa médica.

 

E durante a atividade física?

Ao realizares qualquer atividade física, respiras mais rápida e profundamente para obter mais oxigénio.

Para saberes se será necessário oxigenoterapia durante a atividade física, o médico pode solicitar um teste de caminhada para avaliar a Spo2. As crianças e adolescentes podem ser observadas durante as atividades de lazer e alimentação.


 

Quantas horas/dia vou necessitar de oxigênio?

Essa necessidade irá depender do tipo de atividades realizadas, sendo mais uma vez a avaliação realizada pela Equipa de Saúde. Para além disso, tu és a melhor pessoa para conhecer o teu próprio corpo (ou os teus pais) – por vezes, podes parecer bem e não ter sinais de privação de oxigénio (pele azulada ou estar com os lábios arroxeados) - no entanto, isso não significa que o nível de oxigênio é o ideal.

Para tal, nada melhor do que ir avaliando com frequência a SPo2, podendo utilizares para isso um oxímetro.


Vou ter de usar sempre oxigênio?

Depende de vários fatores…incluindo o motivo de realizares oxigenoterapia! Como sempre, não deves reduzir e/ou interromper a realização por iniciativa própria, deve ser uma decisão médica.

Poderá ser necessário realizar oxigenoterapia por um tempo prolongado, mas por vezes, poderá ser só necessário durante uma recidiva da doença ou infeção.

 

Máscara Nasal

Como posso sentir-me confortável com o uso de oxigênio?

Catéter Nasal
Deverás avaliar, em conjunto com a Equipa de Saúde e os teus pais, qual o tipo de dispositivo que te causa menos desconforto (se cateter ou máscara nasal).

Por exemplo, se o nariz fica irritado com o catéter nasal, poderá ser usado alternadamente com uma máscara nasal.



Eu tenho que me preocupar com o risco do oxigênio explodir ou queimar?

O oxigênio por si só não vai explodir ou queimar, mas pode transformar uma chama mais quente e queimar mais forte um principio de incendio.



Poderei viajar se realizo oxigenoterapia?

Essa questão deverá ser analisada com o médico.

No entanto, viajar com oxigénio requer um planeamento cuidadoso e antecipado:


Esperamos ter ajudado!!


Webgrafia:

https://sbpt.org.br/portal/publico-geral/doencas/oxigenoterapia-na-crianca/