World Health Organization
“As doenças começaram a diminuir antes das vacinas, devido às melhores condições de higiene”
Só a vacinação em larga escala consegue evitar a
ocorrência das doenças alvo da vacinação, levando ao seu controlo ou mesmo
eliminação.
A erradicação da varíola no mundo (declarada pela
Organização Mundial da Saúde em 1980), só foi possível quando globalmente se
atingiram elevadas coberturas vacinais.
Mesmo com boas condições de higiene, interromper a
vacinação levaria ao reaparecimento dessas doenças, com as consequentes mortes
e incapacidades evitáveis, como está a acontecer com o sarampo.
“As doenças evitáveis pela vacinação estão praticamente eliminadas, pelo que não há razão para nos vacinarmos”
- A proteção
individual: apesar de estas doenças serem atualmente raras em Portugal,
qualquer pessoa não protegida pode ser infetada e adoecer.
Uma criança não vacinada poderá adquirir a doença se
viajar para locais onde a doença ainda não está controlada ou se contactar com
uma pessoa infetada/doente proveniente desses locais. No regresso poderá ainda
trazer essas doenças para o nosso país, contagiar pessoas não protegidas e
originar surtos.
- A proteção da comunidade: em
países/regiões/locais com elevadas coberturas vacinais a comunidade beneficia
da chamada imunidade de grupo, isto é, quanto maior a proporção de pessoas
vacinadas menor a circulação do micro-organismo causador da doença, com
proteção indireta das pessoas não vacinadas.
A imunidade de
grupo confere proteção aos que não podem ser vacinados, por exemplo, por não
terem atingido ainda a idade recomendada para a administração de vacinas.
Apesar de, geralmente, conferir proteção contra
infeções posteriores, a doença natural pode evoluir com complicações graves e
morte. E mesmo uma criança saudável pode desenvolver complicações. A vacinação
é muito mais segura.
“As vacinas podem causar reações adversas graves, doenças e até a morte”
As vacinas atualmente são muito seguras e eficazes.
As reações adversas mais frequentes são ligeiras e de
curta duração, ocorrendo, na sua maioria, no local da injeção. A febre após a
vacinação é frequente. Estas reações podem, se necessário, ser controladas com
medicação.
O risco de uma criança ter uma reação adversa a uma
vacina é muito inferior ao risco de uma complicação grave da doença que essa
vacina previne.
A notificação oficial de reações adversas às vacinas
pelos profissionais de saúde é obrigatória.
“Administrar múltiplas vacinas simultaneamente para doenças diferentes pode sobrecarregar o sistema imunitário”
Estudos científicos provam que a administração
simultânea de várias vacinas não aumenta as reações adversas.
A proteção
contra várias doenças com uma única injeção, diminuindo o número de injeções
que a criança teria de receber se cada uma das vacinas fosse administrada em
separado, tem por objetivo a humanização e melhor adesão aos esquemas vacinais,
principalmente no primeiro ano de vida.
“Preferia que o meu filho não apanhasse todas essas vacinas hoje”
Atrasar algumas vacinas é deixá-lo vulnerável a essas
doenças.
O ideal é cumprir o esquema recomendado, que está
estudado para dar a melhor proteção, o mais cedo possível e de acordo com a
idade da criança.
“As vacinas podem provocar autismo”
Este estudo foi
totalmente desacreditado, tendo revelado deficiências graves na metodologia e
conflitos de interesse provados juridicamente.
Conclusão:
As vacinas são seguras e eficazes.
Todas as crianças e adultos devem cumprir os esquemas
de vacinação recomendados para a sua idade e estado de saúde.
Webgrafia
https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/vacinacao-perguntas-e-respostas-pdf.aspx
Enf.ª Rosa Seabra (Enfermeira Especialista em Saúde Comunitária)
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