quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cyberbullying


É uma forma de bullying cometido através da internet e das novas tecnologias, em que alguém (normalmente uma pessoa/grupo que conheces da vida “real”) procura ofender, envergonhar e humilhar outra pessoa.

Qualquer jovem pode ser vítima de cyberbullying através de, por exemplo:

·        emails ou mensagens recebidas (no telemóvel, no facebook, em chats) com ofensas, insultos ou ameaças;

·        emails ou mensagens recebidas (no telemóvel, no facebook, em chats) contendo vídeos e/ou fotos que causam desconforto ou embaraço;

·         emails recebidos contendo vírus;

·       uso das passwords para entrar no email e/ou na conta do facebook para enviar emails insultuosos ou para publicar informação ofensiva ou falsa (sobre nós ou sobre pessoas que conhecemos);
   
·       emails, mensagens ou comentários partilhados com outras pessoas (pelo telemóvel, no facebook, em chats), que contenham informação falsa ou humilhante sobre nós, tais como comentários, fotos, imagens ou vídeos, para envergonhar e prejudicar.

Embora um caso de cyberbullying possa ser ultrapassável, alguns casos podem ganhar tais dimensões, que deixam a vítima em estado de desespero. Nestas circunstâncias e, dependendo da sua inteligência emocional, uma vítima pode adotar comportamentos de risco, encarando o suicídio, como uma opção de fuga. Por esta razão, nunca devemos encarar este problema de ânimo leve.

O que pode correr mal?

Este fenómeno tem-se tornado cada vez mais comum, assumindo proporções variadas. O que geralmente ocorre é um utilizador anónimo (recorrendo a perfis falsos, contas sem informação ou até roubo da identidade de outros utilizadores), através das redes sociais, emails, SMS, serviços de IM, fóruns ou quaisquer outros mecanismos de comunicação, transtornar outro utilizador.

O agressor pode fazê-lo de diferentes formas – através de ameaças, – denegrir a sua imagem, causando sempre períodos de sofrimento e/ou stress. E enquanto que no bullying “tradicional” o bully é geralmente o elemento com maior poder (tamanho, idade, força) dentro de um grupo local, na Internet, o agressor pode ter os mais variados perfis.

Existem algumas redes sociais/aplicações que foram sinalizadas como propícias ao Cyberbullying nomeadamente aplicações que permitem o anonimato como é o caso do Ask.FM e Snapchat.
Seguem-se alguns exemplos de cyberbullying:


Ameaça e Perseguição

Através do computador e smartphones, os agressores enviam sistematicamente mensagens ameaçadoras ou de ódio aos seus alvos. Os bullies podem inclusivamente adotar nomes ou “nicks” de outros utilizadores, para envolver outras vítimas no processo.

Humilhação pública

Grande parte das vezes, este fenómeno baseia-se na humilhação pública, recorrendo às redes sociais ou ao envio de mensagens de correio eletrónico em massa para outros utilizadores, contendo imagens ou outros conteúdos que coloquem em causa a reputação da vítima.

Envio de malware

Caso o agressor possua conhecimentos suficientes, poderá efetuar o envio de vírus e malware como forma de prejudicar a vítima. Note-se que estes vírus poderão ser veículos para alcançar outros objetivos, como o roubo de informações pessoais.

Roubo de Identidade

Ao obter acesso às palavras-passe da vítima, o agressor entra nas várias contas da vítima, acedendo ilicitamente a várias informações sobre a vítima em questão e causando vários problemas, como o envio de mensagens de conteúdo inapropriado para os contactos da vítima. Através do acesso a estas informações, é possível ao agressor criar perfis em vários websites, muitas vezes com o objetivo de manchar a reputação online da vítima.



Bibliografia:
http://www.internetsegura.pt/projecto

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