quinta-feira, 1 de outubro de 2020

MUSICOTERAPIA

De certeza que gostas de ouvir música, o mesmo estilo musical sempre ou diferentes estilos, consoante o teu estado de espírito ou a situação em que te encontras!

Mas já te questionaste porque gostas de ouvir música?

     Ou porque é que quando a ouves, também começas a cantar a letra?

        Ou ainda, porque é que ouves música quando estás a estudar, por exemplo?

 

Sabias que até mesmo os bebês recém-nascidos fazem sons com a boca e são atraídos por barulhos muito antes de dizerem as primeiras palavras?

Pois é, tudo isto se explica porque…a música tem um impacto nas emoções, no comportamento e, em última instância, até na saúde de cada um de nós.

 

Intuitivamente, nós sabemos selecionar o melhor tipo de som para cada ocasião

 


Mas é preciso ter em atenção que estes exemplos poderão mudar de acordo com o lugar onde nasceste (p.ex: na cultura ocidental, ritmos mais rápidos e progressivos são sinal de alegria, enquanto um compasso lento denota certa tristeza).

 

 

Mas porque é que isto acontece?

 

Quando ouvimos música ou tocamos um instrumento, diversas áreas do cérebro são “ativadas” — poucas atividades intelectuais têm um efeito tão amplo!

 



As regiões responsáveis pela atividade motora, memória, linguagem e sentimentos, são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros.

No entanto, estas reações não se limitam à massa cinzenta. À música é atualmente reconhecido um poder terapêutico, não apenas para a mente, mas também para o corpo!


A música é capaz de reduzir o nível de stress, baixar a pressão arterial e a frequência cardíaca e até acelerar a recuperação após uma sessão de exercícios físicos.

É justamente aqui que surge o conceito de MUSICOTERAPIA!

 


 

 


Aplicações terapêuticas da música com maior número de evidências científicas

Stress

Tons calmos e alegres aliviam a tensão do dia a dia e bloqueiam o nervosismo acumulado

 

Hipertensão Arterial

O coração tende a acompanhar os batimentos da música. Se o ritmo for mais lento, a tendência é a pressão arterial diminuir

 

Parkinson

Ritmos bem demarcados ajudam no tremor e na marcha

 

Autismo

Brincar com instrumentos é uma forma de interagir com os outros e estabelecer laços sociais fortes

 

AVC

As letras e composições são uma estratégia para recordar palavras perdidas

 

Dor

 

A quantidade de analgésicos usados após cirurgia ou episódio agudo de dor é menor em quem ouve música

 

Aprendizagem

Recurso usado por professores para ajudar os alunos a memorizar certos conteúdos

 



 

                                    Musicoterapia com crianças

 Aprende-se a tocar instrumentos ou a cantar?

As pessoas são incentivadas a participar em experiências musicais que não requerem treino, como tocar instrumentos fáceis, cantar ou dançar.

 

O contacto com a música – passivo ou ativo – é usado para comunicar com a pessoa, trabalhando a resposta emocional e física à harmonia musical. Tal, pode implicar tocar instrumentos em conjunto, improvisar, cantar ou gerar um movimento ao som da música, mas não numa lógica de aprendizagem. Já o musicoterapeuta “tem de dominar instrumentos que requerem treino, como um teclado ou uma guitarra”.

 

Tens curiosidade em saber mais sobre esta intervenção terapêutica? Visita o site da Associação Portuguesa de Musicoterapia       

https://www.apmtmusicoterapia.com/



 

 

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