De certeza que gostas de ouvir música, o mesmo estilo musical sempre ou diferentes estilos, consoante o teu estado de espírito ou a situação em que te encontras!
Mas já te questionaste porque gostas de ouvir música? Ou porque é que quando a
ouves, também começas a cantar a letra?
Ou ainda,
porque é que ouves música quando estás a estudar, por exemplo?
Sabias que até mesmo os bebês recém-nascidos fazem
sons com a boca e são atraídos por barulhos muito antes de dizerem as primeiras
palavras?
Pois é, tudo isto se explica porque…a
música tem um impacto nas emoções, no comportamento e, em última instância, até
na saúde de cada um de nós.
Intuitivamente, nós sabemos selecionar o melhor tipo de som para cada
ocasião
Mas porque é que isto acontece?
Quando ouvimos música ou tocamos um instrumento,
diversas áreas do cérebro são “ativadas” — poucas atividades
intelectuais têm um efeito tão amplo!
As regiões responsáveis pela atividade motora, memória, linguagem e sentimentos, são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros.
No entanto, estas
reações não se limitam à massa cinzenta. À música é atualmente reconhecido um
poder terapêutico, não apenas para a mente, mas também para o corpo!
A música é capaz de reduzir o nível de stress, baixar a pressão arterial e a frequência cardíaca e até acelerar a recuperação após uma sessão de exercícios físicos.
É justamente aqui que surge o conceito de MUSICOTERAPIA!
Aplicações
terapêuticas da música com maior número de evidências científicas |
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Stress |
Tons calmos e alegres aliviam a tensão do dia a dia e bloqueiam o
nervosismo acumulado |
Hipertensão
Arterial |
O coração tende a acompanhar os batimentos da música. Se o ritmo for mais
lento, a tendência é a pressão arterial diminuir
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Parkinson
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Ritmos bem demarcados ajudam no tremor e na marcha
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Autismo |
Brincar com instrumentos é uma forma de interagir com os outros e estabelecer
laços sociais fortes
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AVC |
As letras e composições são uma estratégia para recordar palavras
perdidas
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Dor
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A quantidade de analgésicos usados após cirurgia ou episódio agudo de dor
é menor em quem ouve música
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Aprendizagem
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Recurso usado por professores para ajudar os alunos a memorizar certos
conteúdos
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Aprende-se a
tocar instrumentos ou a cantar?
As pessoas
são incentivadas a participar em experiências musicais que não requerem treino,
como tocar instrumentos fáceis, cantar ou dançar.
O contacto
com a música – passivo ou ativo – é usado para comunicar com a pessoa,
trabalhando a resposta emocional e física à harmonia musical. Tal, pode implicar
tocar instrumentos em conjunto, improvisar, cantar ou gerar um movimento ao som
da música, mas não numa lógica de aprendizagem. Já o musicoterapeuta “tem de
dominar instrumentos que requerem treino, como um teclado ou uma guitarra”.
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