sexta-feira, 9 de março de 2018

Dia Mundial do RIM


A OBESIDADE  é um potencial fator de risco para o desenvolvimento da doença renal, pois aumenta o risco de desenvolver os principais fatores de risco da Doença Renal Crónica (DRC), a diabetes e a hipertensão e tem um impacto direto no desenvolvimento da DRC.


Nas pessoas obesas, os rins têm que trabalhar mais, ou seja, filtrar mais sangue do que o normal (hiperfiltração) para cumprir as exigências metabólicas que um peso corporal aumentado acarreta. Este aumento da sua função, pode danificar os rins e aumentar o risco de desenvolver DRC a longo prazo.





A boa notícias é que a obesidade, assim como a DRC podem ser evitadas. 

COMO?
Um estilo de vida saudável, com nutrição adequada (onde se inclui a redução do consumo de SAL) e exercício, podem ajudar de forma significativa na prevenção da obesidade e da doença renal.




O sódio é um elemento mineral determinante no funcionamento do nosso corpo; seja no controlo do volume dos líquidos corporais, ou até mesmo na regulação de pressão arterial.


O consumo excessivo de sódio, através do sal (NaCl), está diretamente relacionado com o surgimento de casos de hipertensão. O aumento da pressão ocorre, quando o sódio(no sal) em excesso chega à corrente sanguínea, provocando retenção de água e consequentemente  uma sobrecarga no coração, ocasionando o aumento de pressão arterial.
Além de afetar o sistema cardiovascular, o excesso de sal no organismo pode ocasionar problemas nos rins, levando ao comprometimento do órgão, e em alguns casos contribuir até para formação de cálculos renais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de sal seja feita com cautela para que o organismo funcione de maneira adequada; para tal, é necessário ingerir, no mínimo, um valor entre 0,1 e 0,5 gramas por dia, sendo o valor máximo recomendado 5g/dia.

Ingerir 5g de sal por dia é uma tarefa “relativamente” fácil, principalmente com o consumo massificado de produtos industrializados, que acumulam uma quantidade significativa de sal, tal como evidenciado em estudos, que concluem que 77% do sal obtido pelo nosso corpo seja proveniente desse tipo de alimento.

A Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. desenvolve programas na área da alimentação saudável, no qual, a propósito se destaca o Minorsal.saúde.

Este surgiu da necessidade de agrupar um conjunto de estratégias e ações delineadas em projetos, que apresentem um objetivo comum, reduzir o sal adicionado na confeção dos alimentos, utilizando uma metodologia de intervenção baseada numa diminuição progressiva e faseada do mesmo.



SABIAS que...

...na tua escola, para reduzir o consumo de sal e promover a saúde do teu rim (e não só) é desenvolvido o  Projeto Minorsal?
 Este promove a alimentação e estilos de vida saudável, através da redução gradativa de cloreto de sódio (NACL) na sopa servida na cantina da tua escola!


Como diz o ditado popular. tudo o que é em excesso faz mal à saúde”. O sal não foge à regra.







Bibliografia:
http://www.apir.org.pt/dia-mundial-do-rim-2017/
http://www.spnefro.pt/dia_mundial_do_rim
DSP - Departament de Saúde Pública . (2014). Estratégia Minor.sal. Coimbra: ARSCentro I.P.
Organização Mundial de Saúde . (31 de janeiro de 2013). OMS. Obtido de http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2013/salt_potassium_20130131/en/




Artigo elaborado por:
Lúcia Mira  e  Leonel Buco - Técnicos de Saúde Ambiental
Dr. Ricardo Eufrásio - Delegado de Saúde




Enfª Conceição Coimbra

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