Quando recebes ou
conheces alguém que recebe uma notícia de doença crónica complexa, automaticamente
ocorrem alterações a todos os níveis:
A pessoa muda a sua visão do mundo, porque
perde o controle dos acontecimentos, a vida fica diferente e a importância do
tempo é alterada. O foco da atenção muda e a recuperação da saúde torna-se o
centro de tudo!
Lidar com mudanças não é tarefa fácil, mas lidar com tragédias e contrariedades, pode ser ainda mais custoso.
Sabias que existe um
padrão na forma como lidamos com episódios assim?
Inicialmente
este padrão, foi estudado por Elisabeth Kluber Ross, em pessoas com perdas
pessoais catastróficas (morte de um ente querido, divórcio). No entanto,
começou a perceber que poderia ser aplicada para qualquer mudança
pessoal significativa, não
só mortes, doenças ou divórcios. Ou seja, quando lidamos com qualquer
situação contrária ao que esperávamos, seja um feedback negativo, uma
demissão ou um término, tendemos a passar por esses cinco estágios. |
Entender como este padrão funciona, pode ajudar-nos a lidar melhor com qualquer situação adversa ou apoiar pessoas próximas que estejam a atravessar um momento complicado!
Negação: “Isso não pode estar a acontecer.” A negação é uma ação consciente ou inconsciente de se recusar a aceitar os fatos, informação ou realidade. É um mecanismo de defesa que nos faz não acreditar que certa situação é realmente verdade. Algumas pessoas podem até ficarem presas nesse estágio ao lidarem com uma mudança muito traumática como a morte, forjando para si mesmas que o ente amado ainda está vivo. Pode ser vista como forma de defesa de
algo improvável e pode durar minutos ou até mesmo anos. |
Raiva: “Porquê eu? Não é justo.” Esta fase é a mais delicada, a pessoa
está incongruente e pode ter atitudes desagradáveis. |
Negociação: “Deus, deixa-me viver até ser idoso.” Ao lidar com doenças, a negociação tende
a ser com Deus ou com o que quer que a pessoa acredite. Ao lidar com perdas
mais quotidianas, pode ser com outras pessoas. |
Depressão: “Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer
coisa?” É uma fase de grande
sofrimento, em que a colaboração que podemos dar é estar ao lado e
ouvir. |
Aceitação: “Tudo vai acabar bem.” Nesta fase, a pessoa
reflete e tem uma perceção mais congruente da situação. |
Webgrafia:
https://www.psicologiamsn.com/2014/09/as-5-fases-do-luto-ou-sobre-a-morte-de-elisabeth-kubler-ross.html
http://thesunjar.com/os-5-estagios-da-aceitacao-de-mudancas-drasticas/
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