Ser portador de Diabetes tipo 1 (DM1) na infância e/ou adolescência, traz consigo um elevado grau de exigência para o próprio, mas também para a família!
A ESCOLA é o local onde as crianças e os jovens passam a maior parte do
seu tempo, sendo o espaço privilegiado para o seu desenvolvimento individual
(físico intelectual, psicológico) e social (identidade social, estereótipos,
cultural).
Torna-se assim fundamental, a compreensão que
a escola deve ter acerca da saúde emocional da criança e da família, devendo estabelecer
uma relação de aceitação, apoio, cooperação e segurança. Para tal, deverá
educar para a consciencialização desta doença, aumentando o conhecimento sobre
a mesma!
Hoje estamos aqui para ajudar nesse sentido, a
aumentar a literacia para a saúde sobre a Diabetes tipo 1 na Adolescência…como
tal, vamos abordar um tema que pouco se fala…a Sexualidade
no jovem com diabetes!!
A
sexualidade humana envolve uma multiplicidade de dimensões. Todas as pessoas,
desde o nascimento, exprimem e vivem a vida num corpo sexuado.
A sexualidade é uma fonte de energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados. É ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e por isso afeta também a nossa saúde física e mental, essencial para um desenvolvimento harmonioso (OMS)
A Sexualidade num jovem com Diabetes tipo 1 não é diferente da Sexualidade num jovem que não tenha Diabetes. Apenas quem tem, tem de ter em atenção alguns aspetos importantes...
A DM1, por si só, não é um fator de risco a considerar na escolha do método contracetivo. As recomendações para a contraceção em jovens, referem que a maior preocupação com o uso de Contraceção Hormonal Combinada (CHC) na DM1 é o risco de doença vascular e o risco adicional de trombose arterial.
Ex: Numa jovem com DM1, os riscos de complicações maternas e fetais de uma gravidez não programada, incluem aborto espontâneo, anomalias fetais, pré-eclâmpsia, morte fetal, macrossomia, hipoglicemia neonatal e hiperbilirrubinemia neonatal, entre outros.
Tendo em conta o risco de HIPOGLICÉMIA durante ou após as relações sexuais, tanto o(a) jovem diabético(a) como o(a) companheiro(a), devem ser instruídos no sentido da prevenção (reforçar a ingestão de hidratos de carbono antes ou depois das relações sexuais ou diminuir a dose de insulina a administrar).
Atendendo ao risco acrescido de INFEÇÕES GENITAIS, deve valorizar–se o ensino sobre higiene e prevenção
da candidíase e identificação de sinais e sintomas.
VIVE A TUA SEXUALIDADE DE FORMA CONSCIENTE E RESPONSÁVEL!!
Bibliografia:
Crianças e jovens com
diabetes mellitus tipo 1- Manual de formação para apoio aos profissionais de
saúde e educação
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